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Mundo

França põe fim às duas crises de reféns; atiradores são mortos

Duas ações policiais conjuntas mataram três homens que faziam reféns em locais distintos da França. Dois deles, os irmãos Said Kouachi, 34, e Chérif Kouachi, 32, são suspeitos de participar do massacre ao jornal satírico “Charlie Hebdo”.

O terceiro suspeito morto, Amedy Coulibaly, 32, invadiu um mercado judaico em Porte de Vincennes, em Paris, e também fazia reféns no local. Segundo a Reuters, o sequestrador e mais quatro reféns foram mortos.

Segundo a agência AFP, Coulibaly seria ligado a um dos irmãos Kouachi. Coulibaly era suspeito do assassinato de uma policial municipal francesa nesta quinta-feira (8), em Montrouge.

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  • 10h38  

    O Reino Unido informou que reforçou a segurança no país, incluindo portos e em áreas de embarque e desembarque do Eurostar, trem que liga a Inglaterra à França.

  • 10h20  

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    Twitter oficial do personagem Asterix, o herói gaulês, publica desenho em homenagem às vítimas do ataque (Reprodução)

  • 09h58  

    Na região de Saint Denis, onde se ouve o árabe nas ruas, a população se reúne agora para uma das rezas diárias. À Folha, são unânimes em dizer que o terrorismo não representa o islã.

  • 09h58  

    Ouvidos pela Folha, muçulmanos se dividiam em relação ao "Charlie Hebdo". Desenhar o profeta é permitido? As respostas variam. "É um país livre, mas não gostamos que desenhem nenhum profeta", diz um vendedor.

  • 09h34  

    Representantes da comunidade muçulmana na França pediram aos imãs (líderes religiosos) de todas as mesquitas do país que condenem duramente a violência e o terrorismo durante as orações desta sexta. Eles também convidaram os fiéis a participar do minuto de silêncio feito ao meio-dia desta quinta, em todo o país, e a participar de uma manifestação prevista para o domingo em homenagem às vítimas do ataque.

  • 09h29  

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    François Hollande (dir.), presidente da França, recebe Nicolas Sarkozy, ex-mandatário do país e líder do partido oposicionista, no Palácio do Eliseu (Ian Langsdon/Efe)

  • 15h08  

    A organização Patriotas Europeus contra a Islamização do Ocidente (Pegida, na sigla em alemão) convocou nova manifestação em Dresden, na Alemanha, para a próxima segunda-feira. Desta vez, o grupo de extrema direita contrário ao islã marcou o protesto em luto às vítimas do ataque na França. O Pegida diz defender as "raízes judaico-cristãs" da Alemanha e advoga por leis de asilo mais restritivas, como forma de evitar o crescimento do islamismo no país. Um grupo de alemães influentes foi formado para repudiar a atuação do Pegida.

  • 09h28  

    O ex-presidente da França e líder do partido oposicionista Nicolas Sarkozy se encontrou com o presidente do país, François Hollande, no Palácio do Eliseu. Sarkozy declarou apoio ao governo nos esforços para capturar os autores do ataque.

  • 09h18  

    A França fez, às 12h (9h de Brasília), um minuto de silêncio em homenagem às vítimas.

  • 09h15  

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    Capa dos jornais franceses desta quinta-feira; o ataque ao "Charlie Hebdo" foi destaque na imprensa mundial (Joel Saget/AFP)

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