Siga a movimentação do mercado financeiro, análises de especialistas e os principais destaques econômicos que podem influenciar seus investimentos
"O plano do Banco Central de injeção de US$ 54,5 bilhões no mercado de câmbio através de leilões de swap cambial tradicionais [que equivalem à venda de dólares no mercado futuro] ajuda a conter a alta do dólar, mas não é muito eficiente", diz Guilherme Prado, especialista em câmbio da Fitta
"O dólar vai continuar subindo, não apenas em relação ao real, mas também em relação às demais moedas internacionais. O movimento vai continuar até que haja uma definição sobre o estímulo econômico nos EUA. Depois que o BC americano começar a cortar seu programa mensal de compra de títulos públicos, pode haver uma acomodação do mercado", diz Guilherme Prado, especialista em câmbio da Fitta
"O plano do Banco Central anunciado na semana passada tem muito mais fatores negativos do que positivos. Quando o governo lança um programa como esse, o mercado entende que há uma preocupação com o câmbio e isso anima. Por isso o dólar caiu bastante na última sexta-feira. No entanto, agora, o mercado voltou a realidade: o cenário não mudou", diz Guilherme Prado, especialista em câmbio da Fitta
"Outro fator que tem pressionado a cotação do dólar é a alta dos Treasuries [títulos do Tesouro americano]. Quando o governo dos EUA diminuir o volume de compra mensal em títulos do Tesouro, o rendimento deles vai gradativamente aumentar. Essa perspectiva está atraindo mais investidores para essa aplicação", diz Guilherme Prado, especialista em câmbio da Fitta
"O movimento do dólar está relacionado à política econômica dos Estados Unidos e o nosso elevado deficit na balança de pagamentos", diz Guilherme Prado, especialista em câmbio da Fitta
"Aqui no Brasil, também teremos a reunião do Copom [Comitê de Política Monetária do Banco Central]. O mercado já conta com uma alta na Selic, então, isso não deve afetar o desempenho da Bolsa. O foco, porém, recai sobre o comunicado da autoridade, e se ele vai indicar um ciclo de alta maior ou menor do juro básico", diz João Brügger, analista da Leme Investimentos
"Essa semana teremos a divulgação do PIB dos Estados Unidos e do Brasil no segundo trimestre. Os dados são bastante aguardados pelo mercado, especialmente nos EUA, onde o número será bastante avaliado pelo banco central daquele país para definir quando começará o corte em seu estímulo econômico", diz João Brügger, analista da Leme Investimentos
"Conforme vamos nos aproximando da reunião do Fed [Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos], em setembro, a tendência é que o mercado opere com cautela, como hoje", diz João Brügger, analista da Leme Investimentos
"Estamos com R$ 4 bilhões de volume financeiro movimentado na Bovespa hoje. É um valor fraco em relação à media das últimas semanas. Isso é reflexo de um dia sem referência", diz João Brügger, analista da Leme Investimentos
"É um dia fraco em termos de indicadores, com apenas uma referência nos EUA [pedidos de bens duráveis], mas o indicador não exerceu muita influência no mercado", diz João Brügger, analista da Leme Investimentos