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Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, sobe 0,24%, aos 50.215 pontos
Dólar à vista --referência para as negociações no mercado financeiro-- cai 1,67% em relação ao real, cotado em R$ 2,355 na venda; dólar comercial --utilizado no comércio exterior-- cede 0,54%, também a R$ 2,355
"Na atual conjuntura, a Selic pode terminar 2013 em 10% ao ano. É um valor alto e, portanto, tenho dúvidas se o BC deixaria isso acontecer. Mas, pelo cenário atual, esse patamar seria o ideal para amenizar a pressão inflacionária no país em 2014", diz Marcio Cardoso, sócio-diretor da Easynvest Título Corretora
"Tem uma redução na oferta de grãos nos EUA, o que deve afetar a inflação por aqui. Quem aposta numa elevação maior da Selic hoje, de 0,75 ponto percentual ou até mesmo 1 ponto percentual, também tem motivos que justifiquem essa projeção. É melhor fazer todo o pacote de maldade agora do que deixar para o ano que vem, que é eleitoral", diz Marcio Cardoso, sócio-diretor da Easynvest Título Corretora
"Minha expectativa é de alta na Selic de 0,5 ponto percentual hoje. Não vejo motivo para ser diferente. Já há uma maior preocupação com a inflação no país. Tivemos uma demonstração disso no relatório Focus dessa semana, quando o mercado levantou a expectativa para a Selic no final de 2013 de 9,75% para 9,5% ao ano", diz Marcio Cardoso, sócio-diretor da Easynvest Título Corretora
"Houve, depois da redução do IOF para os estrangeiros nos títulos públicos, aumento nas posições por esses investidores. Isso mostra que eles não estão tão nervosos. Mas está entrando apenas dinheiro de curto prazo. Só vou entender que o cenário mudou se tiver investimento primário, como IPOs [ofertas de ações], por exemplo. E isso ainda vai levar um tempo", diz Marcio Cardoso, sócio-diretor da Easynvest Título Corretora
"O fato de a Bolsa ter ultrapassado os 50 mil pontos recentemente é importante. Indica que, mesmo em um cenário adverso, a nossa Bolsa teve um respiro. Tem estrangeiros comprando no mercado futuro da nossa Bolsa apostando em recuperação", diz Marcio Cardoso, sócio-diretor da Easynvest Título Corretora
"Tem gente falando que, com o possível conflito, há a possibilidade de o Fed [banco central americano] não começar a cortar o programa de estímulo econômico nos EUA agora. Tanto o corte no estímulo americano quanto a incerteza sobre o conflito na Síria são eventos que devem durar bastante tempo e, portanto, essa volatilidade recente nos mercados vai continuar", diz Marcio Cardoso, sócio-diretor da Easynvest Título Corretora
"Quanto custou a guerra no Iraque e no Afeganistão para os EUA? Quanto custaria um novo conflito? São perguntas que os investidores fazem e que geram todo esse clima de cautela que estamos vendo nos mercados desde ontem. Os EUA também estão com problema fiscal, tendo que votar um aumento do limite da dívida. Será que é o momento para um novo conflito?", diz Marcio Cardoso, sócio-diretor da Easynvest Título Corretora
"Acho difícil que o possível conflito na Síria saia de foco rapidamente. É um assunto delicado, em um momento delicado. A gente sabe como começa, mas não sabe como termina. Não sabemos qual o custo que isso vai ter para economias como os EUA, Inglaterra e França, por exemplo", diz Marcio Cardoso, sócio-diretor da Easynvest Título Corretora