Siga a movimentação do mercado financeiro, análises de especialistas e os principais destaques econômicos que podem influenciar seus investimentos
Ação preferencial (mais negociada e sem direito a voto) da Petrobras fecha em queda de 4,07%, para R$ 17,45; papéis ordinários (com dereito a voto) da estatal encerram com perda de 3,33%, a R$ 16,57; juntas, as duas ações da Petrobras representam cerca de 11% do Ibovespa
"A alta do petróleo no exterior tem efeito negativo sobre a Petrobras, que importa derivados, como a gasolina, e vende por um preço menor no Brasil", diz Pedro Galdi, analista-chefe da SLW Corretora
Principal contrato do barril de petróleo negociado na Bolsa de Nova York teve alta de 2,95% hoje, para US$ 109,01 --maior valor em 18 meses; barril de petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, subiu 3,56%, a US$ 114,29
Síria não é o principal produtor de petróleo do mundo, mas está situado próximo ao canal de Suez, que liga Porto Said, porto egípcio no Mar Mediterrâneo, a Suez, no Mar Vermelho; essa é a rota por onde boa parte do petróleo mundial passa; temor é que o possível conflito na região possa afetar, além da produção síria de petróleo, o escoamento da produção de outros grandes produtores, como a Arábia Saudita e o Irã
Dólar comercial, utilizado no comércio exterior, muda tendência e passa a cair 0,62% em relação ao real, cotado em R$ 2,369 na venda; movimento é reflexo de operações pontuais do mercado, dizem especialistas; dólar à vista, referência para as negociações no mercado financeiro, sobe 0,36%, a R$ 2,395
Tensões na Síria continuam pressionando Bolsas internacionais; Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa brasileira, cai 2,22%, a 50.285 pontos
"Se o BC subir muito o juro básico, pode prejudicar ainda mais o crescimento das empresas. Por outro lado, se parar de subir a Selic, corre o risco de a inflação estourar a meta em 2014. A Selic deve encerrar 2013 em 9,5% ao ano e, em 2014, ficar entre 9,75% e 10% ao ano", diz Julio Hegedus, economista-chefe da consultoria Lopes Filho
"A economia brasileira está retomando de uma forma muito frágil. Isso inibe o repasse dos preços. As empresas não podem aumentar os preços se não houver quem possa pagar mais pelos produtos. Por isso os estoques estão altos em alguns setores, como o das montadoras. O cenário para a Selic, então, fica incerto", diz Julio Hegedus, economista-chefe da consultoria Lopes Filho
"O Banco Central deve continuar adotando uma postura neutra em seu comunicado de amanhã. A autoridade deve reforçar que a elevação da Selic visa colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano, assim como fez no mês passado", diz Paulo Gala, estrategista da Fator Corretora
"No Brasil, a reunião do Copom [Comitê de Política Monetária do Banco Central] começou hoje e foi ofuscada pela tensão na Síria. O mercado já dá como certo uma elevação de 0,5 ponto percentual no juro básico [Selic]. Além desse aumento em agosto, projeto mais uma elevação na taxa de mesma proporção em outubro, para 9,5% ao ano, fechando 2013 nesse patamar", diz Paulo Gala, estrategista da Fator Corretora