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Em Londres, o índice Financial Times avançou 1,01%, a 6.625 pontos; em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,67%, para 8.694 pontos; em Paris, o índice CAC-40 teve alta de 0,85%, a 4.206 pontos
Bolsas europeias fecham em alta, com o índice de referência atingindo máxima em 5 anos, depois que o Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) surpreendeu o mercado ao adiar os planos de reduzir suas medidas de estímulo
Dólar à vista, referência no mercado financeiro, cai 1,4% em relação ao real, cotado em R$ 2,208 na venda; dólar comercial, usado no comércio exterior, avança 0,63%, também para R$ 2,208
Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, cai 0,44%, a 55.452 pontos; queda é puxada por ações da OGX (-4,55%), da Fibria (-3,65%) e da Suzano (-2,77%)
Saldo externo na Bolsa brasileira neste mês é positivo em R$ 4,6 bilhões até o dia 17 de setembro; no período, estrangeiros compraram R$ 44,651 bilhões e venderam R$ 40,004 bilhões
Queda do Ibovespa é influenciada pela desvalorização de 0,6% das ações mais negociadas da Vale; no entanto, o ganho de 1,48% dos papéis mais negociados da Petrobras ameniza o desempenho negativo da Bolsa brasileira
Ações das produtoras de celulose Suzano e Fibria lideram as perdas do índice, ambas com baixa de 2,45% cada, refletindo a desvalorização do dólar ontem --que prejudica as receitas dessas companhias em moeda americana
"Hoje a agenda econômica traz dados de Estados Unidos, com destaque para o mercado de trabalho e setor imobiliário. As Bolsas internacionais seguem em alta hoje seguindo o bom humor de ontem depois da decisão do Fed [banco central dos EUA] de não alterar a política de incentivos à economia americana. A expectativa segue positiva para a Bovespa", diz Silvia Zanotto, analista-chefe da Planner Corretora, em relatório
Todos os 10 mil contratos de swap oferecidos pelo Banco Central em leilão nesta manhã foram vendidos, por US$ 497,2 milhões; papéis vencem em 3 de fevereiro de 2014
Banco Central realizou mais cedo um leilão de swap cambial tradicional, que equivale à venda de dólares no mercado futuro; operação já estava prevista pelo plano de intervenções diárias da autoridade no câmbio, com duração até dezembro, visando conter a escalada da moeda americana