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Após impeachment, São Paulo tem noite de confrontos em protesto
Após a aprovação do impeachment de Dilma Rousseff e posse de Michel Temer como novo presidente da República, o centro de São Paulo teve noite de protestos nesta quarta (31).
Manifestantes contrários ao impeachment entraram em confronto com a Polícia Militar em pelo menos quatro pontos da cidade.
O primeiro confronto aconteceu na rua da Consolação, onde manifestantes foram dispersados por bombas de efeito moral. Segundo a Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo, a polícia reagiu depois que um "grupo começou a incendiar montes de lixo e agredir policiais com pedras".
Ao menos sete pessoas ficaram feridas. Fotógrafos que cobriam protesto sofreram agressões de policiais militares e o prédio da Folha foi atacado.
Essa é a segunda vez na história que um processo de impeachment resulta na queda do chefe do Executivo. Sob suspeita de corrupção, Fernando Collor de Mello (1990-1992) renunciou horas antes da votação do seu processo, mas o Senado decidiu à época concluí-la, o que culminou na condenação por crime de responsabilidade.
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Começa o julgamento da presidente Dilma Rousseff
O presidente do STF Ricardo Lewandowski inicia, às 9h33, a sessão que definirá o futuro da presidente Dilma Rousseff.
No momento da abertura, 28 senadores estavam presentes.
Lewandowski chega ao Senado
O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, que vai presidir a sessão, acaba de chegar ao plenário do Senado.
Ele deve declarar aberta a sessão assim que houver quorum mínimo.
Mariana Haubert/Folhapress O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, chega ao Senado para dar início ao julgamento de Dilma Rousseff Os números do impeachment
81 é o número de senadores da República.
54 é o número de votos "sim" para afastar definitivamente Dilma Rousseff da Presidência.
28 é o número de votos contrários, abstenções ou ausências para que Dilma volte ao cargo.
63 votos a favor do impeachment é a expectativa do Planalto, nos bastidores –quatro a mais em relação à votação que deu aval para o julgamento da petista.
31 de agosto é o dia esperado para que se conclua a votação.
Seis minutos é quanto cada senador terá de tempo para fazer perguntas às testemunhas, que têm outros seis minutos para resposta.
Sessão atrasada
Às 9h, horário marcado para ter início o julgamento final do impeachment de Dilma Rousseff, o plenário do Senado está vazio. Nem 10 senadores chegaram até o momento.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, já está no Congresso, mas o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, que vai presidir a sessão, ainda não chegou.
Senadores chegando
Os senadores ainda chegam à sessão. Muitos já se inscreveram para fazer perguntas às testemunhas do julgamento.
Parlamentares da base do governo interino planejam concentrar as falas em poucos representantes para que o processo seja encurtado.
Michel Temer diz já ter os votos para o impeachment
O presidente interino Michel Temer declarou nesta quarta-feira (24) à Folha já ter 54 votos para depor a presidente afastada Dilma Rousseff.
Temer afirmou à imprensa estar seguro para assumir o cargo em definitivo. "Agora é esperar, com tranquilidade".
Artistas estrangeiros se unem à campanha contra o impeachment
Na última quarta (24), um grupo de artistas e intelectuais estrangeiros divulgou uma carta de protesto contra o impeachment de Dilma Rousseff, unindo-se a outras iniciativas recentes nos EUA de apoio público à presidente afastada.
Artistas como Viggo Mortensen, de "O Senhor dos Anéis", o músico Brian Eno, o cantor Harry Belafonte e o cineasta Oliver Stone fazem parte da lista.
Roteiro da votação do impeachment dita tempo para intervalos na sessão
A sessão terá início às 9 horas. Segundo roteiro, a cada quatro horas de sessão, haverá uma hora de intervalo. Assim, às 13h a sessão será suspensa e retomada às 14 horas. Nova pausa das 18h às 19h.
Ricardo Lewandowski, que é quem determina quando a sessão precisa ser interrompida, declarará aberto o julgamento assim que houver quorum mínimo.