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Em atos pró-Dilma pelo país, manifestantes gritam 'fora Levy'

Protestos contra impeachment organizados por CUT, UNE, PT, PSOL | Marlene Bergamo/Folhapress
Protestos contra impeachment organizados por CUT, UNE, PT, PSOL | Marlene Bergamo/Folhapress

As manifestações convocadas para esta quinta-feira (20) por movimentos sociais que se opõem ao impeachment de Dilma Rousseff defenderam a presidente, mas atacaram o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Em São Paulo, os manifestantes, que se reuniram no largo da Batata (região oeste), vão até o Masp, na av. Paulista. Os protestos ocorreram nas capitais de 24 Estados, além do Distrito Federal. Apenas Rio Branco (AC) e Macapá (AP) não tiveram atos.

Já era previsto que as mobilizações criticassem medidas tomadas como o ajuste fiscal e a Agenda Brasil, pacote de medidas propostas pelo PMDB do Senado.

A CUT (Central Única dos Trabalhadores), a UNE (União Nacional dos Estudantes) e o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) estão à frente das manifestações, mas foram às ruas com pautas diferentes.

Ligadas historicamente ao PT, CUT e UNE protestam contra os pedidos de impeachment de Dilma. Para o MTST, a prioridade é criticar o ajuste fiscal e a Agenda Brasil.

Em várias cidades os manifestantes pediam, ao mesmo tempo, a saída do ministro da Fazenda e do presidente da Câmara: "Fora já, fora daqui, Eduardo Cunha, leva o Levy", era um dos gritos de ordem.

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  • 19h12  

    SÃO PAULO (SP) - Assim como nos protestos contra Dilma Rousseff, os manifestantes em Brasília cantaram o hino nacional, só que, nos desta quinta (20), acompanhados por uma bateria de escola de samba.

    Passeata chega à av. Rebouças, que já estava interditada pela PM.

  • 19h08  

    SÃO PAULO (SP) - Deputado pelo PCdoB e ex-ministro do Esporte, Orlando Silva diz que críticas ao governo são legítimas. "O meu partido apoia a Dilma, mas não a política monetária do seu governo. É positivo que os movimentos sociais protestem. Eles não são partidos".

  • 19h06  

    SÃO PAULO (SP) - Lideranças do MTST à frente da manifestação reclamam da demora dos organizadores para organizar a caminhada rumo à av. Paulista. "O pessoal tá dispersando já, tem que trabalhar amanhã", disse um deles.

  • 19h05  

    BELO HORIZONTE (MG) Depois de percorrer diversas ruas centrais de Belo Horizonte, a manifestação em Belo Horizonte também chegou ao fim. Manifestantes estimam que 12 mil pessoas participaram do ato em apoio a Dilma, mas que também criticou a política econômica do governo.

    Para a PM, foram 3.000 os participantes. De ocorrências, houve apenas um furto.

    Deputados do PT e do PC do B foram à manifestação, encerrada na praça da Estação com um "bandeiraço" das entidades presentes.

  • 19h01  

    BRASÍLIA (DF) - A Polícia Militar do Distrito Federal calcula que 400 pessoas participaram do ato na tarde desta quinta em Brasília. A contagem foi realizada durante a concentração, por volta das 17h30.

  • 19h00  

    NATAL (RN) - O protesto em Natal terminou por volta das 18h45. A PM revisou a estimativa de público, de 1 mil para 700, mas os organizadores afirmam que houve um número bem maior de manifestantes.

    "Contamos cerca de 5.000 pessoas nas ruas, não só de Natal, mas vindas em caravanas de diferentes regiões do Estado", disse Bruno Costa, coordenador estadual da juventude do PT.

    Nos momentos finais, políticos e sindicalistas reforçaram que esse foi um ato de resistência.

    Assim como em outros Estados, Dilma foi elogiada, mas muitos dos participantes criticaram a atual política econômica e o ministro Levy.

  • 18h57  

    SÃO PAULO - Sem-teto presentes no ato protestam contra projeto que chamam de "AI-5 da Dilma", que endurece punição contra invasão de propriedades.

  • 18h57  

    PORTO ALEGRE (RS) - Em Porto Alegre, o protesto pró-Dilma também chegou ao fim. A manifestação foi marcada por críticas ao governador José Ivo Sartori (PMDB), ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), e ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

    Cerca de mil pessoas participaram da manifestação, segundo organizadores. A Brigada Militar (a PM gaúcha) informou que 800 pessoas participaram do ato.

    Frases de efeito como “fora já, fora daqui. Eduardo Cunha leva junto o Levy” foram entoadas em coro pelos manifestantes que caminharam da Igreja Pompéia, onde foi realizada uma plenária com movimentos sociais de esquerda, até a esquina da rua da Praia com a avenida Borges de Medeiros.

    “A Dilma foi eleita pelo povo, temos que respeitar”, diz Roberta Welp, 18, estudante. “O que me tirou de casa hoje foi a luta pela democracia. Não pode ter mais golpes. Quase apanhei na rua enquanto ia ao médico com a minha mãe, em 1964. Não poupavam ninguém. Tem gente que não sabe da nossa história, do passado da ditadura militar”, diz Francisco Osório, 58, aposentado.

    As lideranças de partidos como PT e PMDB, e de movimentos de luta por moradia e de mulheres, se revezaram ao microfone do carro de som.

  • 18h57  

    SÃO PAULO (SP) - Manifestantes continuam parados em frente à r. dos Pinheiros; PM já fechou a av. Faria Lima quase até a av. Rebouças.

  • 18h55  

    SÃO PAULO - Paralelamente ao tema do impeachment, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, são os dois principais alvos dos manifestantes e dos oradores no ato paulistano. "Fora já, fora já daqui, Eduardo Cunha fora com Levy."

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