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Eleição 2014: Folha promove sabatina com Dilma

A presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição no pleito de outubro, participou nesta segunda-feira (28) da série de sabatinas realizadas pela Folha, pelo portal UOL (ambos do Grupo Folha), pelo SBT e pela rádio Jovem Pan.

A entrevista foi conduzida pelos jornalistas Ricardo Balthazar (Folha), Josias de Souza (UOL), Kennedy Alencar (SBT) e José Maria Trindade (Jovem Pan).

Segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 15 e 16 de julho, Dilma mantém a liderança da disputa pelo Palácio do Planalto com 36% das intenções de voto. O tucano Aécio Neves aparece na segunda colocação com 20%, seguido pelo ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos com 8%.

Assista à íntegra da entrevista - parte 1




Assista à íntegra da entrevista - parte 2

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  • 16h31  

    Obrigado por acompanhar a sabatina com Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição.

  • 16h31  

    Ricardo Balthazar (Folha) Obrigado Dilma, mas temos que encerrar a sabatina.

  • 16h30  

    Dilma Uma parte disso a gente deposita ao longo do ano. São coisas que a gente incorpora. Sete anos da minha vida eu vivi fugida. Durante muito tempo eu dormi de sapatos. Eu dou dinheiro pra minha filha, eu gosto de guardar dinheiro em casa, eu sou assim.

    Já me perguntaram isso, eu falei que eu sou desse jeito, eu sou assim. Na minha época o valor fundamental era que a gente ia transformar o brasil. Já vivi muito tempo sem dinheiro, com dinheiro, ninguém vai mudar meu jeito de ser assim, ser mineira, eu guardo dinheiro em casa mesmo.

  • 16h30  

    Josias de Souza (UOL) Na sua declaração patrimonial a Sra Informou que tem 152 mil reais em espécie, o que leva a presidenta a manter 152 mil reais em casa?

  • 16h30  

    Dilma Em pleno século XXI, essa posição fundamentalista sobre Cuba é um despropósito. Eu acredito que todos os países aprovaram o fim das restrições a Cuba. É uma pequena ilha. O que acontece no caso do Mais Médicos. Nós tínhamos dados de que havia 1,8 médicos no Brasil por mil habitantes. O Mais Médicos, entre outras coisas, trata de levar de forma rápida médicos para essas populações. Onde elas estão? Se olhar no mapa, o litoral, o Nordeste e o Norte têm menos médicos. As periferias não tem médicos. Isso não é salário é bolsa. Precisa de 14 mil para cobrir 50 milhões de pessoas. Nós fizemos primeiro o revalida, diploma de uma pessoa que não se forma no Brasil e valida o diploma no Brasil. Abrimos para os brasileiros que tivessem diploma quisessem trabalhar. Abrimos para quem tivesse diploma fora do Brasil para participar. Nós pagamos aqui uma parte do salário que é de R$ 3.000 mais auxílio moradia, alimentação e transporte. Em Cuba, eles depositam o salário que eles recebem. Esse programa é um período. Nós temos que aumentar a oferta de médicos. Dentro do Mais Médicos é formar mais de 14 mil médicos. O médico quando se forma não vai atender na periferia de São Paulo, nem em uma comunidade indígena. Sabe qual o Estado que tem mais falta de médicos? É São Paulo. Acho que cai ter outra coisa. Vai ter uma prática de medicina com alto grau de humanidade.

  • 16h28  

    Ricardo Balthazar (Folha) O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, disse que não pretende aceitar as regras estabelecidas no programa Mais Médicos, em relação aos cubanos. O que a senhora tem a dizer?

  • 16h21  

    Dilma O Brasil foi o primeiro país a reconhecer o Estado de Israel, nós somos uma nação amiga de Israel. Em relação a Israel, eu tenho uma grande consideração, até por que, grande parte de brasileiros são cristãos novos.

    Na Faixa de Gaza está havendo um massacre, uma ação desproporcional, não um genocídio.

    O embaixador foi chamado e oportunamente vai voltar. Não há ruptura nem nada. Lamento as palavras do porta-voz, pois as palavras produzem um clima muito ruim, deveríamos ter cuidado com as palavras.

    A decisão da ONU de exigir um cessar-fogo imediato é muito bem vinda, pois é uma situação que não dá para continuar.

  • 16h21  

    Kennedy Alencar (SBT) O Brasil criticou duramente os ataques de Israel na Faixa de Gaza. E Israel respondeu duramente contra o Brasil, chamando de ‘anão diplomática’. O Aécio Neves disse que a sua política externa age dessa maneira por alinhamento ideológico. O Sr Concorda com Marco Aurelio Garcia, que está havendo um genocídio?

  • 16h21  

    Tuíte de Rachel Duarte (‏@RachDuarte): "Tem gente q não gosta d ter uma empregada doméstica sentada ao seu lado no avião",fala @dilmabr Ascensão social incomoda... #SabatinaDilma

  • 16h20  

    Dilma Não acho que é uma luta de classe. No Brasil de 2002, de cada quatro brasileiros, mas dois no mínimo, eram pobres ou miseráveis. Em 2014, de cada quatro, três estão na classe C, B ou A. Hoje 75% dos brasileiros, de 200 milhões, estão na classe C, A e B. Posso dizer que quem ganhou mais. Todos ganharam. Mas é fato que os mais pobres ganharam mais. Isso é muito importante porque um país que faz isso melhora muito. Antes estavam excluídos do mercado. Acho que tem gente que não gostou muito que ao lado dele no avião sente uma empregada. Muita gente entrou na escada da escala social. Educação, saúde, a partir desse momento, passam a ser objetos de disputa. Estamos trabalhando para ampliar isso.

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