Siga aqui, minuto a minuto, a cobertura do Fórum de Exportação, evento promovido pela Folha nesta quarta (27) e quinta-feira (28) e que traçará um panorama do comércio exterior brasileiro e discutirá a inserção do país na economia global. O Brasil é a sétima maior economia do planeta, mas representa apenas 1,3% do comércio. Por que a indústria brasileira não consegue exportar? Vale a pena vender produtos agrícolas? Como acabar com as gigantescas filas de caminhões nos portos? O Brasil deve assinar mais acordos bilaterais? Estes são alguns dos tópicos que serão discutidos. Entre os temas abordados também estão a crise na Argentina e o impacto para as exportações brasileiras, o protecionismo do governo Dilma e os efeitos para o Brasil da queda de preço das commodities agrícolas.
O presidente do Coscex (Conselho Superior de Comércio Exterior), da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Rubens Barbosa, e o economista Paulo Feldmann vão começar o debate sobre "proteção, protecionismo e promoção comercial no governo Dilma".
Faremos um pequeno intervalo. Daqui a pouco teremos debate sobre "proteção, protecionismo e promoção comercial no governo Dilma" com Rubens Barbosa e Paulo Feldmann.
José Botafogo Gonçalves encerra a sua participação no Fórum de Exportação.
Segundo ele, a Argentina está abandonando o Mercosul em favor da China, mas o Brasil faz o mesmo já que o país asiático é o principal parceiro brasileiro.
Para Gonçalves, é preciso discutir mais os efeitos a longo prazo do que os efeitos de curto prazo da exportação brasileira.
Para ele, no mundo inteiro as compras de governo têm grande impacto no comércio mundial, mas o Brasil não tem interesse em fazer acordos de livre-comércio.
Gonçalves diz que os efeitos de se eliminar a União Aduaneira para exportação industriais poderiam ser catastróficos, principalmente para São Paulo e Rio de Janeiro.
"Quando se diz que precisamos tornar o Mercosul um acordo de livre comércio, precisamos antes ter um plano e analisar os impactos que isso terá nas nossas exportações", afirma Gonçalves.
“O setor automotivo é o setor que mais promoveu comércio dentro do Mercosul”, diz Gonçalves.