A ex-presidente da Petrobras Graça Foster foi convocada para prestar depoimento na CPI da Petrobras após a comissão não conseguir localizar o empresário Julio Faerman, acusado de pagar propina pela empresa SBM Offshore.
Um deputado brinca que a sala da CPI ficou mais bonita após terem sido colocadas plantas próximas à mesa diretora.
Graça chega à mesa da CPI, acompanhada de três advogados.
Ela foi intimada na condição de testemunha.
Ela entrou na sala acompanhada de deputados do PT que são integrantes da CPI, como Afonso Florence (BA) e Maria do Rosário (RS).
Ex-estagiária, Graça Foster foi primeira mulher à frente da Petrobras
Graça afirma que, mesmo com a Operação Lava Jato, a Petrobras bateu recordes em 2014.
"Essa Operação Lava Jato atrasa nosso balanço, dificulta nosso acesso ao mercado financeiro, mas em 2014, com toda dificuldade, batemos todos os recordes da Petrobras. A equipe Petrobras em três anos bateu o recorde de produção. De 2012 a 2014 recorde de produção de óleo, recorde de produção de gás, maior entrega de gás, maior produção de fertilizante, nossa capacidade de refino cresceu de forma imensa e batemos o recorde de refino."
A ex-presidente da Petrobras diz que está aposentada da companhia há cerca de 50 dias. Ela era funcionária de carreira da estatal.
Em 2015 a Petrobras deve crescer cerca de 4%, afirma Graça Foster.
Graça defende que o governo atue para manter os empregos da indústria naval offshore, estimados em cerca de 100 mil, segundo ela.
"A Operação Lava Jato levou a Petrobras a determinadas situações preventivas em relação à contratação de empresas que tivessem sido apontadas pelos órgãos de controle como parte de um cartel. Só isso já impede atualmente que a Petrobras possa continuar contratando-as mas eu sei que o governo vem atuando fortemente para garantir esses 100 mil empregos da indústria naval offshore, que nos custou muito para chegar ao nível que nós chegamos", disse.
A ex-presidente da Petrobras Graça Foster depõe à CPI da estatal na Câmara dos Deputados (Crédito: Pedro Ladeira/Folhapress)