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Começa cerimônia de homenagem à Chape na Arena Condá; acompanhe
Chamada - acidente Chapecoense
Começou ao redor das 13h30 a homenagem às vítimas do acidente aéreo da Chapecoense, na Arena Condá, estádio do clube. Os corpos das vítimas chegaram à Arena sob forte chuva. Após reação negativa, o presidente Michel Temer voltou atrás e participa do velório realizado no estádio.
Setenta e uma pessoas morreram na queda do avião, ocorrida na madrugada de terça (29). O time catarinense se dirigia a Medellín, onde disputaria a primeira partida da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, da cidade colombiana.
Entre as vítimas estão jogadores e membros da delegação do clube brasileiro, jornalistas que fariam a cobertura do jogo e membros da tripulação. Veja a lista aqui.
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Homenagem em estádio na Colômbia segue lotada e emocionante
Em Medellín, a homenagem aos mortos no acidente com o avião que transportava jornalistas e a delegação da Chapecoense lota o estádio Atanásio Giradort na noite desta quarta (30). Milhares de pessoas tentam entrar na arena, e há confusão. Dentro, a festa segue emocionante, com gritos de "Vamos, vamos, Chapê" saídos da multidão. Autoridades são anunciadas, relata o enviado especial à cidade, Fabio Victor.
Entre os presentes está o chanceler brasileiro, José Serra. Antes do evento, Serra esteve presente em uma coletiva de imprensa na qual prestou condolências aos mortos do clube catarinense e aos jornalistas que também foram vítimas do acidente.
"Estamos tentando compreender o incompreensível. O Brasil despertou perplexo para uma festa que não houve, para a expectativa frustrada de uma partida história do Chapecó que não mais será realizada", disse o ministro das Relações Exteriores na entrevista.
Uma banda militar entrou no estádio, tendo à frente soldados com bandeiras de Brasil, Colômbia, Chapecoense e Atlético Nacional, entre outras. Houve a interpretação do Hino Nacional. O público está comovido.
Torcedores lotam arena de Chapecó em homenagem póstuma a jogadores do time cidade mortos em acidente aéreo
Nelson Almeida/AFP Pastores e um padre celebram uma missa no centro da Arena Condá, estádio da Chapecoense, em Chapecó (SC). Crianças da escolinha do clube estão no centro do gramado, onde familiares assistem à celebração, em pé em frente a cadeiras, relata a enviada especial à cidade, Juliana Gragnani.
Um altar foi improvisado no gramado, com a bandeira do "Verdão do Oeste", como a equipe também é chamada, em cima da mesa, uma vela, uma cruz e a taça do título do Campeonato Catarinense, conquistado neste ano pelo clube.
Torcedores e parentes de jogadores choram durante o evento. O silêncio tomou conta do estádio durante um minuto, em homenagem aos mortos no acidente. Juntos, todos no estádio rezaram o "Pai Nosso", e repetiram palavras do padre. Às 21h30, cantam: "sou chapecoense, com muito orgulho, com muito amor".
Jogadores que não viajaram com o time, entre eles, Nivaldo, Rafael Lima e Marcelo Boeck, deram uma volta olímpica no estádio, levando torcedores à loucura.
No telão, foram exibidos os nomes de cada um da equipe da Chapecoense que estavam no voo, aplaudidos por todos. Às 22h, após uma contagem regressiva e gritos de "É campeão!", o estádio começou a esvaziar.
Setenta e uma pessoas morreram com a queda, na terça (29), da aeronave que transportava jogadores e delegação chapecoense, além de jornalistas e membros da tripulação. O time brasileiro se dirigia à Colômbia para disputar o primeiro jogo pela final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional.
Patrocinadores deixam Palmeiras usar camisa da Chapecoense em último jogo
O Palmeiras recebeu o último 'ok' para programar a homenagem à Chapecoense na rodada final do Campeonato Brasileiro, contra o Vitória, em Salvador.
A Adidas não impôs restrição ao alviverde paulistano para que o time campeão da Série A utilize o uniforme da equipe catarinense durante o último jogo da competição nacional.
Na terça (29), o grupo Crefisa/FAM já havia mostrado apoio para o Palmeiras usar a camisa da Chapecoense.
A iniciativa seria uma forma de homenagear as vítimas da tragédia que deixou 71 mortos após a queda da aeronave que transportava o time catarinense para a Colômbia, onde disputaria o primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana, nesta quarta (30).
Milhares se reúnem para homenagem à Chapecoense em estádio de Medellín
Milhares de colombianos já estão dentro e fora do estádio Atanásio Girardot para a homenagem póstuma à equipe catarinense da Chapecoense. A entrada é gratuita, e espera-se que compareça mais gente que a capacidade do estádio (44 mil pessoas).
Por isso, o Atlético Nacional providenciou dois telões que ficarão do lado de fora da arena, para os que não conseguirem entrar poderem acompanhar, informa o enviado especial à Medellín Fabio Victor. Do lado de fora, camelôs vendem camisetas que misturam os escudos do Atlético e da Chape.
Setenta e uma pessoas morreram com a queda, na terça (29), da aeronave que transportava jogadores e delegação chapecoense, além de jornalistas e membros da tripulação. O time brasileiro se dirigia à Colômbia para disputar o primeiro jogo pela final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional.
Nós te apoiaremos até morrer, cantam torcedores da Chapecoense em vigília
"Vamos, Chape, nós te apoiaremos até morrer", gritavam torcedores da Chapecoense por volta das 20h10 desta quarta (30), no início da vigília pelos mortos no acidente aéreo da madrugada de terça (29). A tragédia deixou 71 mortos –grande parte dos jogadores do clube– e seis feridos.
Às 20h50, com o estádio já lotado, nomes de todos os jogadores, um por um, foram evocados pelos torcedores, em um momento emocionante. Em seguida, um vídeo gravado por torcedores do Atletico Nacional, da Colômbia, homenageando a Chapecoense, relata a enviada especial a Chapecó, Juliana Gragnani.
A cerimônia na noite desta quarta (30) terá uma celebração liderada por dois pastores e um padre.
Antes de ficar cheio, gritos de torcedores já ecoavam no estádio: "sou chapecoense, com muito orgulho, com muito amor"; "olê, olê, olê, olê, chape, chape"; "guerreiro, guerreiro, time de guerreiro". Soltaram fogos de artifício e balões verdes a brancos.
O sol deixava o horizonte quando começaram a rezar juntos o "Pai Nosso". No centro do estádio, familiares de jogadores se emocionaram.
O indiozinho, mascote da Chapecoense, foi representado por Carlos Miguel, 5, o Carlinhos, filho de um torcedor –levando os torcedores à loucura.
Sobe para 42 o número de vítimas de queda de avião reconhecidas
O número de corpos reconhecidos entre as vítimas da queda do avião que transportava a delegação e jogadores da Chapecoense, além de jornalistas e tripulação, subiu para 42, de acordo com informações do Itamaraty. A estimativa é de que todos os mortos sejam identificados até esta quinta (1/12).
A FAB (Força Aérea Brasileira) disponibilizou três aviões para fazer o traslado dos corpos de Medellín até a cidade de Chapecó (SC).
Ao todo, 71 pessoas morreram no acidente. A aeronave Avro RJ85 da companhia aérea LaMia seguia da Bolívia à Colômbia em viagem que levava o time brasileiro para disputar a primeira final da Copa Sul-Ameriana. O jogo, contra o Atlético Nacional, seria disputado nesta quarta (30). Seis pessoas sobreviveram.
O ministro brasileiro das Relações Exteriores, José Serra, se reuniu com o prefeito de Medellín, Federico Gutiérrez Zuluaga, para tratar da assistência dada aos familiares de brasileiros que morreram no acidente. O governo federal brasileiro decretou luto de três dias.
Sobreviventes de voo da Chapecoense ficarão 10 dias internados na Colômbia
Os brasileiros sobreviventes do acidente aéreo que matou 71 pessoas na madrugada desta terça-feira (29) perto de Medellín, na Colômbia, ficarão ao menos dez dias hospitalizados ali, segundo Luiz Antonio Palaoro, vice-presidente jurídico da Chapecoense, time que estava no avião.
Nesta quarta (30), em coletiva de imprensa em na Arena Condá, em Chapecó, Palaoro afirmou também é muito cedo para falar sobre medidas jurídicas contra a companhia aérea que transportou os jogadores.
Ícone da ascensão da Chapecoense, goleiro Nivaldo fala em reerguer clube
Veja entrevista em vídeo de Nivaldo
Há dez anos no elenco da Chapecoense e um dos ídolos da ascensão da equipe catarinense da Série D à Série do Campeonato Brasileiro vivida nos últimos cinco anos, o goleiro reserva Nivaldo, 42, lamentou a morte de seus colegas de clube na queda do avião que transportava jogadores e delegação do time para a Colômbia.
Emocionado, o jogador ainda disse que "os que ficaram vão dar a volta por cima" e "fazer com que aqueles que se foram se orgulhem". E seguiu: "Vai ser difícil, porque foram muitas pessoas queridas, que batalharam a vida toda. Mas nós que ficamos vamos ter que reerguer esse clube. Tudo o que a gente vai fazer aqui de novo vai ser por eles", afirmou o arqueiro em entrevista.
Sobreviventes de voo da Chapecoense ficarão 10 dias internados na Colômbia
Os brasileiros sobreviventes do acidente aéreo que matou 71 pessoas na madrugada desta terça-feira (29) perto de Medellín, na Colômbia, ficarão ao menos dez dias hospitalizados ali, segundo Luiz Antonio Palaoro, vice-presidente jurídico da Chapecoense, time que estava no avião.
Os sobreviventes brasileiros são o jornalista Rafael Henzel, o zagueiro Neto e o goleiro Jackson Follman.
Simulação de velório comove torcida da Chapecoense em Santa Catarina
Bombeiros, policiais e agentes de segurança organizaram, por volta das 15h na Arena Condá, um simulado do velório de parte das 71 vítimas da queda do avião na Colômbia, que matou jogadores e membros da delegação do time catarinense Chapecoense e membros da tripulação.
O comboio saiu do aeroporto de Chapecó, onde devem chegar os corpos das vítimas, provavelmente na sexta-feira (2). A carreta que irá transportar os caixões e estava na simulação foi escoltada por policiais e bombeiros. Eles planejam a logística do translado entre aeroporto e Arena Condá.
Ainda não há o número exato de vítimas que serão veladas na cerimônia. Mas, segundo a assessoria do clube, todos os corpos serão trazidos à cidade, onde haverá uma grande homenagem, e depois levados para suas cidades, se assim for o desejo dos familiares.
Nesta noite, haverá vigília e homenagem às vítimas na Arena Condá às 21h45, hora que estava previsto a partida da Chapecoense contra o Atlético Nacional, na primeira partida da final da Copa Sul-Americana.
O acidente com uma aeronave modelo Avro RJ85, nesta terça (29), próximo a Medelin, na Colômbia, deixou 71 pessoas mortas, incluindo 19 jogadores do Chapecoense e 20 jornalistas. Segundo informações do Itamaraty, até agora 20 corpos foram identificados.