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Começa cerimônia de homenagem à Chape na Arena Condá; acompanhe
Chamada - acidente Chapecoense
Começou ao redor das 13h30 a homenagem às vítimas do acidente aéreo da Chapecoense, na Arena Condá, estádio do clube. Os corpos das vítimas chegaram à Arena sob forte chuva. Após reação negativa, o presidente Michel Temer voltou atrás e participa do velório realizado no estádio.
Setenta e uma pessoas morreram na queda do avião, ocorrida na madrugada de terça (29). O time catarinense se dirigia a Medellín, onde disputaria a primeira partida da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, da cidade colombiana.
Entre as vítimas estão jogadores e membros da delegação do clube brasileiro, jornalistas que fariam a cobertura do jogo e membros da tripulação. Veja a lista aqui.
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Cortejo com caixões chega para homenagem na Arena Condá
Nelson Almeida/AFP Soldados levam caixão de vítima do acidente da Chapecoense para dentro da Arena Condá. Debaixo de chuva, os caminhões com caixões das vítimas da tragédia aérea da Chapecoense chegaram à Arena Condá, estádio do clube, por volta das 12h30 deste sábado (3) para homenagem e velório coletivo. Os torcedores assistem pelo telão, aplaudem e cantam no estádio: "sou chapecoense, com muito orgulho, com muito amor" e "o campeão voltou". Veja imagens
Técnico da seleção, Tite chega a Chapecó para homenagem
O técnico da seleção brasileira, Tite, desembarcou no aeroporto de Chapecó (SC), na manhã deste sábado (3), para acompanhar a homenagem e o velório das vítimas da tragédia aérea do voo da Chapecoense, que deixou 71 mortos na última terça-feira (29).
"Eu quero, na medida do possível, poder amenizar um pouco o sofrimento e encorajá-los. É o mínimo que posso fazer", disse o técnico.
Mãe do goleiro Danilo, Ilaídes Padilha, entra em campo sob aplausos
Zanone Fraissat/Folhapress Ilaídes Padilha (de capa, à esq.), mãe de Danilo, chega à Arena Condá para o velório dos jogadores da Chape. A mãe do goleiro Danilo, Ilaídes Padilha, entrou em campo na Arena Condá e foi extremamente aplaudida. Torcedores gritaram o nome do jogador: "Danilo, Danilo, Danilo".
Na tarde de sexta (2), ela emocionou o público ao consolar o jornalista da SporTV Guido Nunes: "como vocês da imprensa estão se sentindo depois de perder tantos amigos queridos lá?"
Cortejo começa e público enche Arena Condá para velório
Douglas Magno/AFP Torcedores aguardam chegada de corpos para homenagem a vítimas de tragédia da Chapecoense Os corpos das vítimas da tragédia aérea da Chapecoense que serão velados em Chapecó saíram em cortejo de cerca de 10 quilômetros do aeroporto da cidade catarinense até a Arena Condá, estádio do clube, no fim da manhã deste sábado (3).
O público começa a encher a arena. Há 17 mil pessoas na arquibancada –a capacidade total é de 19 mil. Apesar da expectativa da organização de que 100 mil torcedores acompanhariam o velório, o número não chegou a um quinto disso, provavelmente por causa da forte chuva em Chapecó. Os telões do lado de foram ficaram sem espectadores, conta Juliana Gragnani.
A cerimônia no estádio terá uma abertura e uma apresentação do histórico da Chapecoense. Torcedores serão convidados a cantarem o hino. Em seguida, haverá pronunciamentos, homenagens, entrada das bandeiras, registro das vítimas, a leitura da mensagem do papa, honras militares e encerramento.
Os atos de homenagens terão uma estrutura de segurança que inclui um contingente formado por 150 policiais militares, 60 bombeiros, 25 policiais rodoviários federais, 20 policiais rodoviários estaduais, 300 oficiais do Exército, 20 policiais civis, 12 agentes de trânsito do município, 40 guardas municipais e 150 a 200 seguranças.
Por WhatsApp, moradores de Chapecó que sabem falar inglês, espanhol, francês e alemão foram convocados para ajudar na tradução da cerimônia aos mais de 1.000 jornalistas credenciados para cobrir o evento. São profissionais de 15 países. Na noite de sexta (2), a organização do velório coletivo já recusava tradutores voluntários de tantos que apareceram. A mobilização dos moradores foi feita só pelo aplicativo de troca de mensagens no celular.
Na noite de sexta (2), dezenas de coroas de flores foram colocadas no gramado do estádio. Os corpos ficarão em urnas sob lonas em um canto do gramado, onde familiares poderão circular. A outra metade do campo ficará reservada para a imprensa. O público poderá ficar apenas na arquibancada.
A organização do evento sugere que os torcedores usem ou levem tecidos brancos, lenços e bandeiras para a cerimônia. A Chapecoense também recomenda que a população evite levar crianças com menos de cinco anos, "conforme já orientado pelo núcleo de psicologia", segundo informe do clube.
Após críticas, Temer recua e decide participar de velório de jogadores
Paulo Whitaker/Reuters Michel Temer chega a Chapecó (SC) para homenagem a vítimas de tragédia aérea Após críticas sobre sua possível ausência, o presidente Michel Temer mudou de posição neste sábado (3) e decidiu participar de velório coletivo dos jogadores e dirigentes do Chapecoense, relata o enviado especial Gustavo Uribe.
A Presidência da República havia preparado uma cerimônia no aeroporto de Chapecó para evitar vaias a Temer no estádio. O presidente, no entanto, recuou após repercussão negativa. Leia mais.
Prefeitura de Chapecó diz trabalhar com possibilidade de Temer ir a velório
Paulo Whitaker/Reuters Familiares acompanham homenagem a vítima de tragédia aérea Embora a Presidência da República tenha preparado uma cerimônia no aeroporto de Chapecó para evitar vaias a Temer na Arena Condá, a prefeitura da cidade catarinense diz trabalhar com a possibilidade de que o mandatário compareça ao velório coletivo organizado no estádio da Chapecoense.
"Antes, tínhamos sido informados que ele não viria, agora estamos trabalhando com essa possibilidade porque nos disseram que ele vem", diz Alcebíades Santos, assessor da prefeitura de Chapecó.
De acordo com Daniela de Marco, filha de Edir de Marco, ex-presidente da Chapecoense morto na tragédia, Temer prometeu a familiares que compareceria à homenagem.
"É bom que o Temer venha, sim. Chapecó está triste demais para vaiar. Numa hora dessas, ninguém se lembra de vaiar", diz Neudi Dalmaso, 58, da arquibancada do estádio, onde se protege com um guarda-chuva. Nas redes sociais, torcedores da Chapecoense fizeram uma campanha dizendo que não era hora de vaiar o presidente.
"Ninguém vai pensar na situação do país no meio de uma tragédia dessas", diz a técnica administrativa Gabriela da Silva, 31. "Vai do coração de cada um. Aqui, todo mundo é igual. Morador de Chapecó ou presidente, tanto faz. Vai do coração dele."
Veja fotos da homenagem às vítimas da tragédia aérea da Chapecoense
Paulo Whitaker/Reuters Corpos chegam a Chapecó (SC) Familiares se emocionam após chegada de corpos a Chapecó
Paulo Whitaker/Reuters Familiares se emocionam após chegada de corpos a Chapecó Familiares das vítimas da tragédia da aérea se emocionaram com a chegada dos corpos a Chapecó. Para dar suporte aos familiares, uma equipe médica ficou de plantão no aeroporto municipal e cadeiras foram colocadas na área externa, ao lado da marcha fúnebre.
Houve um início de bate-boca entre familiares e jornalistas durante a recepção dos corpos dos jogadores no aeroporto municipal de Chapecó. Aos gritos, um homem pediu para que um cinegrafista respeitasse o momento de dor e não filmasse as pessoas chorando.
Corpos são retirados de aeronaves e recebem homenagens em Chapecó
Os primeiro corpos das vítimas do acidente aéreo começaram a ser retirados dos dois aviões da FAB (Força Aérea Brasileira). Em marcha fúnebre, cada caixão é carregado por soldados do Exército Brasileiro ao som da banda marcial. Emocionados, familiares e jornalistas aplaudiram o transporte dos jogadores mortos. Em homenagem aos jogadores, o Exército também deu três saraivadas de tiros.
Pousa em Chapecó segundo avião com vítimas de acidente aéreo
Sob forte chuva, pousou em Chapecó (SC), por volta das 9h45, a segunda aeronave da Força Aérea com os corpos de vítimas da tragédia aérea da Chapecoense, que deixou 71 mortos na Colômbia. Familiares se reúnem com o presidente Michel Temer e, em seguida, farão cortejo até a Arena Condá, onde acontecerá uma homenagem aos mortos.
Torcedores estão ansiosos pela chegada das urnas no estádio. A chegada do segundo avião da FAB foi transmitida no telão –torcedores aplaudiram. O pedreiro Ivoney Doner, 27, escuta notícias pelo rádio. Mas não tem pressa. "É nosso último momento com eles. Se fosse preciso, amanheceria aqui de novo amanhã", diz ele, no estádio desde as 6h.