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Deputados aprovam abertura do processo de impeachment de Dilma; acompanhe
A Câmara dos Deputados aprovou neste domingo (17) a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). A barreira de 2/3 dos votos necessários da Casa para a continuação do rito foi atingida.
A votação continua, mas 342 parlamentares, entre os 513 da Casa, já votaram a favor.
A derrota na Câmara não significa o afastamento imediato de Dilma. A decisão dos deputados precisará ainda ser confirmada por maioria simples pelo Senado, o que deve acontecer até o início de maio.
Na primeira etapa do processo, que durou 43 horas, quase 120 deputados discursaram. A votação do impeachment no plenário segue a ordem Norte-Sul, alternada por Estados. Assim, o primeiro Estado a votar foi Roraima, e Alagoas será o último. Dentro dos Estados, a ordem de votação dos deputados é a alfabética.
Em São Paulo, manifestação a favor do impeachment reuniu 250 mil pessoas na avenida Paulista, de acordo com o Datafolha. Ato contra a saída da presidente Dilma teve 42 mil pessoas no Vale do Anhangabaú.
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Perfil do Palácio do Planalto no Twitter divulga série de tuítes defendendo o governo
Lucas Vettorazzo/Folhapress Os amigos Fabrício Porto, de roxo, Silas de Oliveira (dir.) e Raphael Farias, em manifestação no Rio Beneficiário do Fies defende Dilma em ato na praia de Copacabana, no Rio
RIO - Os amigos Fabrício Porto, 32, de roxo, Silas de Oliveira, 28, e Raphael Farias, 28, moradores da favela Vila Aliança, em Bangu, participam do ato Funk Contra o Golpe, na praia de Copacabana.
Oliveira é beneficiario do Fies e será o primeiro de sua família a se formar na universidade. Ele cursa serviço social.
Eles defendem a permanência de Dilma na presidência. "Minha mãe e meu pai são pobres e ninguém da minha família teve as oportunidades que eu tive graças ao governo do PT", disse Oliveira.
"Estamos aqui para que nosso voto seja respeitado. Não há provas contra a Dilma. Ela tem de terminar o mandato", disse Fabrício Porto.
Polícia remove ambulantes sem licença da avenida Paulista
SÃO PAULO - Na avenida Paulista, a polícia faz ronda orientando os ambulantes a saírem para as ruas laterais. Só aqueles que tiverem licença da prefeitura podem, em tese, permanecer no local.
Vice-presidente do PSDB entra com ação para barrar nomeações de Dilma até final do impeachment
O deputado federal e vice-presidente nacional do PSDB, Carlos Sampaio (SP), protocolou neste domingo (17), no plantão da Justiça Federal, em Brasília, ação popular para impedir novas nomeações pela presidente Dilma Rousseff, até a conclusão do processo de impeachment.
A medida, segundo o parlamentar, visa barrar a "negociata de cargos" pelo governo, que, segundo ele, tem o claro objetivo de comprar os votos dos parlamentares no processo de impedimento à presidente.
Em nota, Sampaio justifica a apresentação da ação. Confira a íntegra:
"Toda a negociata realizada pelo Governo Federal com o objetivo de comprar parlamentares e evitar a admissão do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, que vinha sendo denunciada pela oposição e noticiada pela imprensa nacional, foi comprovada com a edição extra do Diário Oficial da União do dia 15 de abril. São centenas de nomeações, em 26 órgãos públicos federais, publicadas em 8 páginas do Diário Oficial, a constituir verdadeira confissão explícita das práticas ilegais realizadas pela presidente da República, em conjunto com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com a presente ação popular, que foi protocolizada no plantão da Justiça Federal, estamos pedindo que sejam suspensas todas as nomeações, até o final do julgamento do impeachment, de forma a garantir a lisura do referido processo."
Temer tira de Dilma votos no PP e PMDB e deixa Planalto pessimista
Em articulações madrugada adentro, o vice-presidente Michel Temer conseguiu virar o voto de parlamentares do PP e do PMDB horas antes da votação do impeachment no plenário da Câmara dos Deputados, o que instaurou um clima de pessimismo na equipe da presidente Dilma Rousseff.
Angela Boldrini/Folhapress Pessoas fantasiadas de pato na avenida Paulista, em São Paulo Sob sol forte, pessoas fantasiadas de pato fazem selfies com manifestantes na Paulista
SÃO PAULO - Dez pessoas fantasiadas de pato estão espalhadas pela avenida Paulista, tirando fotos com os manifestantes. Contratados pela Fiesp, eles devem fazer turnos de 40 minutos sob o sol escaldante, seguidos por 30 minutos de descanso.
Sede da Lava Jato, capital do Paraná terá três atos neste domingo
CURITIBA - Três protestos estão marcados para a tarde deste domingo (17), dois deles favoráveis ao impeachment de Dilma Rousseff.
O maior deles deve concentrar manifestantes a partir das 14h na praça Santos Andrade, ponto tradicional de protestos na cidade.
No mesmo horário, haverá outro ato contra a presidente, na frente do prédio da Justiça Federal, de onde o juiz Sergio Moro despacha os processos da Lava Jato em primeira instância.
O evento, organizado pelo Movimento Curitiba Contra a Corrupção, acontece no mesmo espaço onde foi montado há duas semanas o chamado "Acampamento da Justiça", de pessoas favoráveis ao impeachment.
Nos dois atos haverá telões para o público acompanhar a votação na Câmara dos Deputados.
Às 13h, na região central, está marcado um ato contrário ao impeachment, organizado pela Frente Brasil Popular de Curitiba, que reúne entidades como CUT, MST e APP (sindicato dos professores).
Deputado do PT diz que 'provavelmente' Lula foi a Brasília em busca de votos
Indagado por jornalista se Lula retornou a Brasilia para conquistar votos contra o impeachment, Wadih Damous (PT-RJ) disse que "provavelmente ele está fazendo isso".
Damous não admite derrota, porém reconheceu que "a possibilidade de judicialização do processo está aberta".
Paula Reverbel/Folhapress Lúcia e Sheng vestem camiseta de apoio ao juiz Sergio Moro em ato pró-impeachment em Brasília Angela Boldrini/Folhapress Boneco da presidente Dilma Rousseff é inflado na avenida Paulista, entre a Fiesp e o Masp