Movimentos sociais e partidos de esquerda fazem nesta quarta-feira (16) atos contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff e a favor da queda de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados.
Os atos são realizados em 21 capitais mais o Distrito Federal, apenas três dias após as manifestações pró-impeachment de domingo.
Na divulgação dos protestos, os organizadores citam acusações que pesam contra Cunha e dizem que são criminosas as motivações que o deputado tem para agir contra Dilma.
SÃO PAULO - O secretário municipal da Saúde, Alexandre Padilha, disse à Folha não ter lido a carta que o vice-presidente, Michel Temer mandou à presidente Dilma Rousseff. "Acho que foi um episódio tão pequeno que eu nem quis ler", afirmou. Sobre a Operação Lava Jato, Padilha disse ser importante defender as instituições democráticas que investigam a corrupção.
BRASÍLIA - Organizadores falam em 10 mil na marcha.
VITÓRIA - Também chega ao fim a manifestação contra o impeachment em Vitória. Os organizadores estimam que 1.500 pessoas participaram. Já a PM afirma que eram 300 Durante o protesto, o grupo foi ao Palácio Anchieta, sede do governo estadual, e gritaram "não vai ter golpe", "fora Cunha" e "Paulo Hartung [governador], pode esperar, a sua hora vai chegar"
NATAL - Os manifestantes que apoiam a presidente Dilma Rousseff encerraram o ato após caminharem duas horas e meia. A dispersão ocorre na praça da Árvore, zona sul da capital, onde pelo menos dez ônibus estão estacionados para transportar integrantes de movimentos sindicais que aderiram ao protesto. A PM diz que 5.000 pessoas participaram da manifestação. A organização fechou o número em 7.000
BOA VISTA - O movimento encabeçado pelo próprio PT local reuniu, segundo o presidente do partido, Titonho Bezerra, 180 pessoas. Não há policiamento no local. A organização distribuiu lanche e bebida aos presentes. Eles são contra o impeachment da presidente Dilma, o ajuste fiscal e pedem a saída de Eduardo Cunha da presidência da Câmara.
E não podemos deixar de dizer: #ForaCunha 😆
#EsseImpeachentÉGOLPE pic.twitter.com/MZvLbmLjCv
— CUT Nacional (@cutnacional) December 16, 2015
MACAPÁ - Cerca de 200 manifestantes se reúnem na praça da Bandeira, no centro da capital macapaense, para o ato contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Eles erguem bandeiras com o nome de Dilma Rousseff e gritam "Fora Cunha" e "Ai, ai, ai, se empurrar o Cunha cai". Eles usam camisetas vermelhas.
JOÃO PESSOA - Manifestantes vão deixando o Ponto de Cem Reis, no centro da capital de Alagoas, após pouco mais de três horas de ato em favor da permanência da presidente Dilma Rousseff e da saída do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Para a organização do ato, a Frente Brasil Popular, cerca de cinco mil pessoas participaram do manifesto. Já a Polícia Militar não divulgou o número.
FORTALEZA - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi o principal alvo da manifestação em Fortaleza que, segundo os organizadores, reuniu 15 mil pessoas. Liderada pela CUT, o protesto contou com vários ônibus da entidade vindos do interior do Estado. A multidão ficou reunida em frente à Catedral Metropolitana, onde políticos e lideranças sindicais se revezavam em discursos contra o impeachment. Apenas um grupo pequeno permanece reunido em frente a Catedral Metropolitana. Algumas pessoas picharam a rua e calçada da Catedral com os dizeres "Fora Cunha" e "Fica Dilma".
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, protocolou no STF (Supremo Tribunal Federal) nesta quarta, um pedido de afastamento cautelar do presidente da Câmara