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Manifestantes e PM entram em conflito após ato de estudantes

Estudantes de colégios estaduais fazem na tarde desta quarta-feira (9) um protesto na região da avenida Paulista, região central de São Paulo. Os alunos, que até esta quarta ocupam 126 escolas, pedem o cancelamento da reorganização de ciclos de ensino, projeto do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Na última sexta (4), Alckmin anunciou a suspensão do plano. Com a suspensão, o tucano afirma que quer "aprofundar o diálogo". Os alunos, no entanto, pedem que o projeto seja definitivamente cancelado. Eles também pedem punição a policiais militares que agrediram estudantes em protestos nas últimas semanas

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  • 19h03  

    Manifestantes bloqueiam agora os dois lados da avenida Paulista. Depois de chegar à praça do Ciclista, próximo à rua da Consolação, o protesto contornou o canteiro central da Paulista e passou a ocupar o sentido Paraíso da via.

  • 19h01  

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    Juliana Gragnani/FolhaPress.

  • 19h00  

    Mães e pais de estudantes contrários à reorganização da rede de ensino estadual criaram um grupo em apoio aos filhos. O "Comitê de Mães e Pais em Luta" participa de manifestação na av. Paulista. O grupo, de pelo menos 30 mães e pais, começou com os familiares de alunos da escola Fernão Dias, uma das primeiras ocupadas. Preocupados com os filhos, os parentes se encontravam em frente à escola ocupada e trocavam informações sobre o movimento e a segurança dos estudantes. Uma das organizadoras é a costureira e diarista Tereza Cristina Lopes, 43, mãe de João, um menino de 16 anos que foi detido, na semana passada, por desacato à autoridade. Ela viu o filho sendo preso pela televisão. Por enquanto, diz ela, o plano é criar uma página no Facebook e fazer reuniões periódicas --duas já foram feitas, uma nova acontecerá no fim de semana. "Queremos apoiar os alunos agora e depois, quando o movimento acabar. Será que vão sofrer perseguição? Estaremos aqui para cuidar deles e continuaremos a nos mobilizar pela educação", diz. Ela conta que, quando professores falaram pela primeira vez sobre o processo de reorganização em uma reunião na escola, "não sabiam dizer nada". "Desde então me interessei pelo assunto." "Se não apoiarmos, a força do movimento pode diminuir. Estamos aqui por uma educação melhor", afirma outra integrante do grupo, a securitária Marisa Calegari, mãe de um menino de 16 anos que participa da ocupação na escola Fernão Dias.

  • 18h47  

    Manifestação chega à altura da rua Frei Caneca e segue isolando a avenida Paulista, no sentido Consolação.

  • 18h43  

    Do alto dos prédios comerciais da Paulista, pessoas jogam papeis picados, em sinal de apoio aos estudantes.

  • 18h40  

    Entre as faixas e cartazes, é possível ler inúmeras críticas ao governo Alckmin (PSDB). "Tem $$ para polícia, não tem pra educação #foraalckmin", dizia uma das faixas.

  • 18h34  

    Em jogral, os estudantes dizem: "No momento da crise econômica, os governos cortam os gastos dos trabalhadores para garantir o lucro dos empresário (...) Alckmin pretende privatizar o ensino público (...) A luta dos secundaristas de São Paulo é a luta de toda a classe trabalhadora"

  • 18h32  

    A Polícia Militar eleva para 2.000 a estimativa de público no local. Segundo o estudante Heudes Oliveira, um dos organizadores do protesto, há cerca de 3.500 pessoas na manifestação.

  • 18h29  

    A PM acompanha a manifestação. Um capitão da corporação disse que há receio de que membros infiltrados entre os estudantes possam causar tumulto.

  • 18h25  

    Grande parte dos manifestantes é de alunos de escolas ocupadas. Alguns estudantes estão vestido os uniformes dos colégios. Os alunos também receberam o apoio de militantes de esquerda.

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