Estudantes de colégios estaduais fazem na tarde desta quarta-feira (9) um protesto na região da avenida Paulista, região central de São Paulo. Os alunos, que até esta quarta ocupam 126 escolas, pedem o cancelamento da reorganização de ciclos de ensino, projeto do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Na última sexta (4), Alckmin anunciou a suspensão do plano. Com a suspensão, o tucano afirma que quer "aprofundar o diálogo". Os alunos, no entanto, pedem que o projeto seja definitivamente cancelado. Eles também pedem punição a policiais militares que agrediram estudantes em protestos nas últimas semanas
Manifestantes espalham lixo no meio da praça da República.
O confronto ocorre na praça da República, mas a PM já avança sobre manifestantes que ainda não haviam chegado à praça. Há muitas bombas de efeito moral sendo lançadas no momento.
A Polícia Militar revida lançando bombas de efeito moral.
Há muita correria e parte dos manifestantes estão dispersando do grupo principal do protesto.
Fogos de artifício estão sendo lançados contra policiais e o prédio da secretaria estadual de Educação.
Bombas são ouvidas em frente à secretaria.
Um forte contingente da Polícia Militar está diante da secretaria. Os policiais estão armados com bombas de efeito moral, escudos e cassetetes.
Protesto segue pela avenida São João, em direção à Secretaria da Educação do Estado, na praça da República.
Manifestantes chegam à praça Ramos, ao lado do Teatro Municipal.
Dalva Garcia, professora de filosofia da escola Fernão Dias, diz que não houve diálogo sobre a reorganização com professores. "Nos falaram um mês antes como fato consumado. Tínhamos que esclarecer o projeto para os pais, mas nem tínhamos informações para fazer isso", afirma. Ela apoia os estudantes na manifestação dessa quarta (9) e diz que eles estão "mostrando uma outra forma de resistência ao poder".