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Manifestantes e PM entram em conflito após ato de estudantes

Estudantes de colégios estaduais fazem na tarde desta quarta-feira (9) um protesto na região da avenida Paulista, região central de São Paulo. Os alunos, que até esta quarta ocupam 126 escolas, pedem o cancelamento da reorganização de ciclos de ensino, projeto do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Na última sexta (4), Alckmin anunciou a suspensão do plano. Com a suspensão, o tucano afirma que quer "aprofundar o diálogo". Os alunos, no entanto, pedem que o projeto seja definitivamente cancelado. Eles também pedem punição a policiais militares que agrediram estudantes em protestos nas últimas semanas

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  • 22h30  

    No confronto na Consolação com a São Luís, por volta das 21h20, manifestantes depredaram carros estacionados. No veículo de uma garçonete de um restaurante na região, um Polo, riscaram o que parece ser "PCC". "Comprei o carro há quatro meses e e estou pagando a 3ª prestação. Sou favorável ao protesto, até fazer barricadas e enfrentar a PM, mas não quando estragam patrimônio privado, ainda mais de quem trabalha", diz a garçonete Simone Aguiar de Souza, 25.

  • 22h25  

    A manifestação transcorreu pacífica em quase todo o seu percurso. Quando os manifestantes chegaram à avenida Nove de Julho, no entanto, um grupo de mascarados começou a juntar pedras. Minutos depois, diante da sede da secretaria estadual de Educação, manifestantes e policiais militares entraram em confronto. Houve o lançamento de pedras e de bombas de fabricação caseira contra os policiais. A PM usou bombas de efeito moral e de gás lacrimogênio para dispersar os manifestantes. A partir deste ponto, o confronto se generalizou pelo centro da cidade.

  • 22h20  

    Imagem

    Manifestantes incendeiam lixo pelo centro de São Paulo.

  • 22h18  

    O Metrô República, que chegou a ficar fechado durante os confrontos, já está aberto novamente.

  • 22h16  

    Às 21h50, o motorista de ônibus Manoel Silva Lima apagou fogo de uma barricada feita a partir de sacos de lixo na Consolação. O ônibus metropolitano levava passageiros de SP a Guarulhos, que ficaram em seu interior durante a depredação feita por manifestantes. O ônibus quebrou na mesma hora. "Eu saí do ônibus, falei pros mascarados que apoiava a manifestação dos alunos, porque de fato apoio, e ninguém mexeu comigo", conta.

  • 22h16  

    Duas caçambas foram viradas no início da Consolação, onde manifestantes jogaram pedras em um ponto de ônibus, quebrando o vidro do espaço.

  • 22h10  

    Uma das manifestantes, Bárbara Bivolt, 23, disse que estava chegando à praça da República, quando o confronto começou. "O pessoal do ato depredou alguma coisa e o que a gente tem é repressão policial", conta. Ela disse que uma bomba de gás lacrimogêneo caiu perto dela. Segundo Bárbara, moradores do centro de São Paulo, ofereceram abrigo a ela e também vinagre, para diminuir os efeitos do gás. Bárbara disse ser aluna do terceiro ano da escola Raul Cardoso de Almeida, na Vila Mercês, zona sul.

  • 22h00  

    Os manifestantes continuam tentando chegar à avenida Paulista, tanto pela rua Augusta, como pela Frei Caneca. A PM segue os grupos lançando bombas.

  • 21h55  

    Segundo a PM, o confronto começou quando manifestantes lançaram fogos de artifício contra o prédio da sede da secretaria estadual de Educação. Uma pessoa foi detida e seis policiais foram feridos e socorridos ao Pronto Socorro da Santa Casa.

  • 21h51  

    O confronto em frente ao cemitério ocorreu enquanto manifestantes subiam a rua da Consolação, no sentido da avenida Paulista. A PM lançou bombas para evitar o avanço dos estudantes.

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