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"O cenário de grande incerteza pode levar o Fed a adiar para o próximo ano a alta dos juros. O movimento deflacionário é um fator de risco que o banco central americano vai discutir e avaliar seu impacto na perspectiva inflacionária para o país", afirma Luciano Rostagno, estrategista-chefe do banco Mizuho no Brasil
A queda no preço das commodities causada por uma menor demanda da China —grande importador de matérias-primas— ameaça provocar uma pressão deflacionária na economia americana, em um momento em que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) discute o aumento dos juros no país
A preocupação com China fez as Bolsas europeias desabarem nesta segunda. O principal índice europeu de ações despencou nesta segunda-feira após os mercados chineses desabarem, reduzindo em bilhões de euros seu valor de mercado e atingindo a mínima em sete meses. Nos Estados Unidos, os principais indicadores também caíram, após registrarem a pior semana em quatro anos devido a preocupações envolvendo China. O índice Dow Jones teve queda de 3,57%, enquanto o S&P registrou desvalorização de 3,94% e o índice da Bolsa Nasdaq cedeu 3,82%
"O governo tem buscado conter a queda dos mercados, mas perdeu a mão. Os incentivos que concedeu anteriormente para ajudar na formação de uma classe média consumidora e que pudesse investir em Bolsa estão sendo revertidos pela perspectiva de uma desaceleração mais forte da economia", avalia Raphael Figueredo, analista da Clear Corretora
Os mercados mundiais vivenciaram um dia de pânico gerado pelas dúvidas sobre o crescimento da economia chinesa. Os investidores esperavam que, diante de dados econômicos fracos no gigante asiático, o governo lançasse medidas amplas de estímulo neste final de semana, o que acabou não acontecendo
Ibovespa, principal índice do mercado brasileiro, caiu 3,03%, para 44.336 pontos. Foi a maior queda diária desde 12 de dezembro do ano passado. A Bolsa voltou a patamar de abril de 2009 ---quando o Ibovespa ensaiava uma recuperação dos efeitos da crise econômica mundial
Em dia de pânico nos mercados globais, dólar fecha no maior patamar em quase 12 anos e meio. Dólar à vista, referência no mercado financeiro, subiu 1,23%, para R$ 3,540, no maior nível desde 5 de março de 2003. Dólar comercial, usado em transações no comércio exterior, teve alta de 1,63%, para R$ 3,552, a maior cotação de fechamento também desde 5 de março de 2003
A chanceler alemã, Angela Merkel, que recebeu Hollande e o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, disse esperar que a China faça "tudo o que possa" para estabilizar a situação. Ela observou que o FMI (Fundo Monetário Internacional) não espera uma crise duradoura na China
Os líderes da Alemanha e da França expressaram confiança nesta segunda-feira que a China vai tomar as medidas necessárias para estabilizar a sua economia, minimizando o impacto de uma queda recente nas ações chinesas sobre a economia global. "A China é um país grande, é a segunda economia do mundo. É uma das economias mais competitivas e tem recursos consideráveis", disse o presidente francês, François Hollande, em uma coletiva de imprensa em Berlim
O mercado global de derivados de petróleo deve oscilar para um excesso de gasolina já em 2017, pressionando refinarias que estão atualmente lutando para acompanhar a demanda, disse nesta segunda-feira a consultoria de petróleo Wood Mackenzie. Empresas de refino se beneficiaram dos preços baixos do petróleo, interrupções não planejadas em refinarias e um início de operação de novas unidades em ritmo menor que o esperado
Atualizado em 16/07/2025 | Fonte: CMA | ||
Bovespa | +0,19% | 135.511 | (17h38) |
Dolar Com. | +0,04% | R$ 5,5609 | (17h00) |
Euro | +0,33% | R$ 6,4794 | (17h31) |