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Dólar bate R$ 3,58 na máxima em dia de aversão a risco nos mercados mundiais, com investidores buscando refúgio em ativos considerados mais seguros, como a moeda americana. Dólar à vista, referência no mercado financeiro, tem alta de 1,90%, para R$ 3,564. Dólar comercial, usado em transações no comércio exterior, avança 1,97%, para R$ 3,565
Ações preferenciais da Petrobras são negociadas no menor valor desde setembro de 2003. Papéis desabam 8,79%, para R$ 7,58. Ações ordinárias perdem 8,47%, para R$ 8,42, menor nível desde 30 de janeiro deste ano
O barril do petróleo Brent, negociado em Londres, cai 3,98%, para US$ 43,68, e o petróleo dos Estados Unidos tem desvalorização de 3,86%, para US$ 38,89
Os preços do petróleo recuaram mais de 4% nesta segunda-feira, para uma nova mínima de seis anos e meio, depois que os mercados de ações da China sofreram a maior queda diária desde a crise financeira global, aumentando os temores sobre as perspectivas para a demanda global por combustíveis
Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, desaba 5,01%, para 43.387 pontos, nesta segunda-feira
Ações da Petrobras desabam nesta "segunda negra". Papéis preferenciais ---mais negociados e sem direito a voto--- caem 8,91%, para R$ 7,56. Ações ordinárias ---com direito a voto--- têm desvalorização de 7,60%, para R$ 8,50
Apesar de os mercados estarem desabando nesta segunda-feira, a Alemanha afirmou que a desaceleração econômica do gigante asiático deve ter efeito limitado sobre a economia do país. "Estamos monitorando os desdobramentos na China com muita atenção. As consequências imediatas para a economia da Alemanha, no entanto, devem ser limitadas", disse uma porta-voz do Ministério da Economia da Alemanha
Segundo Marco Aurélio Barbosa, analista da CM Capital Markets, as medidas de 'socorro' do governo à Bolsa chinesa vêm "afastando os poupadores e atraindo mais especulação". "Há uma sensação de que o governo chinês está perdendo o controle da situação e um 'hard landing' [pouso forçado] é inevitável", diz o analista
Neste fim de semana, afirma em relatório o analista Marco Aurélio Barbosa, da CM Capital Markets, o Conselho de Estado da China autorizou, pela primeira vez, os fundos de pensão geridos por governos locais a investir até 30% do patrimônio no mercado acionário. "Essa e outras medidas visam estancar o pânico junto aos investidores pessoas físicas, que representam 80% dos aplicadores na Bolsa local, evitando o contágio da economia real pela 'perda de lastro para o consumo' devido à redução da poupança", diz o relatório
Em relatório, o analista Marco Aurélio Barbosa, da CM Capital Markets, afirma que "seria mais produtivo" o governo chinês anunciar "medidas estruturais em vez de ações conjunturais para segurar o preço das ações". Em julho, a China proibiu acionistas com participações superiores a 5% de venderem seus papéis nos próximos seis meses Leia mais
Atualizado em 28/11/2024 | Fonte: CMA | ||
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