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"A gente nunca sabe se a cotação do dólar está correta no país. Nota-se que o mercado está perdido. Nós perdemos o parâmetro da taxa real por causa da precificação que o mercado vem fazendo aleatoriamente, embutindo crise política, especulação, expectativa de aumento de juros nos Estados Unidos, possibilidade de rebaixamento da nota do Brasil. A gente está muito precificado", avalia Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora
Passadas as turbulências na China, o fator político volta a pesar sobre a cotação do dólar. A notícia da saída do vice-presidente, Michel Temer, da articulação política causa preocupação entre os investidores. "No PMDB há alguns que querem que eu deixe a articulação e outros tantos que querem que eu continue, mas eu entendi que não posso, tendo responsabilidade com o país, deixá-la de uma vez", afirmou o vice-presidente nesta terça-feira Leia mais
Dólar acelera alta e é cotado a R$ 3,58 nesta terça-feira. Dólar comercial, usado em transações no comércio exterior, avança 0,95%, para R$ 3,586. Dólar à vista, referência no mercado financeiro e que fecha mais cedo, teve alta de 0,73%, para R$ 3,566
Em Milão, o índice FTSE-MIB teve valorização de 5,86%, para 21.649 pontos. Em Madri, o índice Ibex-35 registrou alta de 3,68%, a 10.115 pontos. E em Lisboa o índice PSI-20 se valorizou 4,71%, para 5.215 pontos
Em Londres, o índice FTSE-100 avançou 3,09%, para 6.081 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX subiu 4,97%, para 10.128 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 avançou 4,14%, para 4.564 pontos
O principal índice europeu de ações fechou em alta de mais de 4% nesta terça-feira, sua melhor performance desde o final de 2011, com o corte da taxa de juros na China impulsionando a recuperação após as caóticas 48 horas de vendas generalizadas
Após abrir em baixa, dólar passa a subir em relação ao real. Dólar à vista, referência no mercado financeiro, tem alta de 0,73%, para R$ 3,566. Dólar comercial, usado em transações no comércio exterior, sobe 0,42%, para R$ 3,567
Durante sua apresentação, o secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Dyogo Oliveira, defendeu que a economia brasileira vai se recuperar no fim deste ano ou no início de 2016 com auxílio do exterior, já que a depreciação da moeda brasileira ajuda as exportações-- e com a restrição ao crédito sendo superada. Ele também citou a retomada do investimento com, por exemplo, programas do governo voltados à infraestrutura. "Nós deveremos começar a observar resultados trimestrais positivos provavelmente no quarto trimestre de 2015 ou primeiro trimestre de 2016", afirmou. "Tudo isso que eu estou dizendo pode ser completamente suplantado pelo desenrolar desses fatos", emendou, referindo-se ao cenário econômico na China
O secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Dyogo Oliveira, indicou nesta terça-feira que a expectativa do governo de a economia brasileira voltar a crescer no último trimestre deste ano ou nos três primeiros meses do próximo pode mudar dependendo da situação da China. "Estamos neste momento suscetíveis a uma grande mudança no cenário econômico mundial", afirmou o secretário durante evento em Brasília
Em outro relatório, o Conference Board informou que seu índice de confiança do consumidor saltou para 101,5 neste mês, leitura mais alta desde janeiro, em meio ao otimismo sobre o mercado de trabalho. O resultado veio mais forte do que os 91,0 apurados em julho. Os números, que se somam a uma leva de dados que têm pintado um quadro favorável para a economia americana em meio a turbulências mundiais, devem ser bem recebidos pelo banco central americano
Atualizado em 28/11/2024 | Fonte: CMA | ||
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