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Poder

1º de Maio

As duas principais sindicais do país, CUT e Força Sindical, comemoraram nesta sexta-feira (1º) o Dia do Trabalho com pautas opostas. A festa na CUT virou um ato contra o projeto aprovado na Câmara que amplia a terceirização --a central ameaça com uma greve geral caso o Senado mantenha o texto como está para forçar a presidente Dilma Rousseff a vetá-lo.

O evento da Força --que contou com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o senador Aécio Neves (PSDB-MG)-- virou ato de repúdio a Dilma. O deputado Paulinho da Força (SDD-SP) chegou a dizer ao público: "Quem quer essa desgraçada fora, levanta o braço".

Cunha afirmou que Dilma comete um equívoco ao atacar o projeto da terceirização, afirmando ser perigoso quando a presidente, que tem uma ampla base, "assume a pauta do PT".

Cunha afirmou que Dilma comete um equívoco ao atacar o projeto da terceirização, afirmando ser perigoso quando a presidente, que tem uma ampla base, "assume a pauta do PT".

Aécio acusou o atual governo de ser o mais corrupto da história do país.

Coube ao ex-presidente Lula a defesa de Dilma na CUT. Segundo ele, quem mexer com ela estará mexendo "com milhões e milhões de brasileiros". Lula disse que irá enfrentar quem pedir o impeachment da presidente.

Ele ainda criticou reportagem da revista "Época", que afirma que ele é investigado por suspeita de tráfico de influência, e insinuou que poderia disputar a Presidência novamente.

"A elite brasileira teme que eu volte à Presidência da República. É um medo inexplicável, porque eles nunca ganharam tanto inheiro na vida quanto no meu governo."

"Estou quietinho. Mas não me chamem para briga porque sou bom de briga", disse.

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  • 15h36  

    Fim da transmissão.

  • 15h36  

    Os atos políticos nas festas das centrais sindicais acabaram.

  • 15h35  

    Lula atacou a "elite brasileira" e disse que vai voltar a viajar pelo país.

    "Sou um cidadão quase que aposentado. O que me deixa inquieto é o medo que a elite brasileira teme que eu volte à Presidência. É um medo inexplicável, porque eles nunca ganharam tanto dinheiro na vida quanto no meu governo."

    Ele também criticou aqueles que pedem o impeachment de Dilma.

    "Vou começar a desafiar aqueles que não se conformam com o resultado da democracia. Eles têm que saber que se tentar mexer com a Dilma, eles não estão mexendo com uma pessoa. Estão mexendo com milhões e milhões de brasileiros."

  • 15h24  

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    O ex-presidente Lula discursa no evento da CUT (Crédito: Marlene Bergamo/Folhapress)

  • 14h43  

    Na festa da Força, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) também comentou a reportagem da "Época".

    "É muito grave aquilo que a revista "Época" hoje publica de que há uma investigação do Ministério Público em relação a tráfico de influência cometido pelo ex-presidente da República. Isso tem de ser investigado", disse.

  • 14h36  

    "Os terceirizados trabalham em media 3h a mais [que os demais trabalhadores] por semana. Isso significa menos 800 mil empregos se a lei for aprovada", disse Lula.

    Segundo ele, "90% dos empresários desejam aprovar esse projeto justificando que ele reduz os custos."

  • 14h35  

  • 14h42  

    O ex-presidente comentou o fato de a Procuradoria da República em Brasília ter aberto uma investigação contra ele por tráfico de influência internacional e no Brasil, conforme afirma a revista "Época".

    "Se alguém acha que vou baixar a crista por causa de insinuação esta enganado", disse.

    Segundo a reportagem da revista, Lula é suspeito de usar sua influência para facilitar negócios da empreiteira Odebrecht com governos estrangeiros onde faz obras financiadas pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

    Ele ainda insinuou que pode concorrer à Presidência da República novamente. "Estou quietinho. Mas não me chame para briga porque sou bom de briga", disse. "Não sou candidato a nada, mas vou mais aceitar provocações."

  • 14h34  

    Ele ainda criticou a a redução da maioridade penal e a terceirização.

  • 14h22  

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    Manifestantes na festa da CUT carregam caixão com a imagem do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em crítica à aprovação na Câmara do projeto que amplia a possibilidade de haver terceirização no país (Crédito: Marlene Bergamo/Folhapress)

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