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Poder

1º de Maio

As duas principais sindicais do país, CUT e Força Sindical, comemoraram nesta sexta-feira (1º) o Dia do Trabalho com pautas opostas. A festa na CUT virou um ato contra o projeto aprovado na Câmara que amplia a terceirização --a central ameaça com uma greve geral caso o Senado mantenha o texto como está para forçar a presidente Dilma Rousseff a vetá-lo.

O evento da Força --que contou com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o senador Aécio Neves (PSDB-MG)-- virou ato de repúdio a Dilma. O deputado Paulinho da Força (SDD-SP) chegou a dizer ao público: "Quem quer essa desgraçada fora, levanta o braço".

Cunha afirmou que Dilma comete um equívoco ao atacar o projeto da terceirização, afirmando ser perigoso quando a presidente, que tem uma ampla base, "assume a pauta do PT".

Cunha afirmou que Dilma comete um equívoco ao atacar o projeto da terceirização, afirmando ser perigoso quando a presidente, que tem uma ampla base, "assume a pauta do PT".

Aécio acusou o atual governo de ser o mais corrupto da história do país.

Coube ao ex-presidente Lula a defesa de Dilma na CUT. Segundo ele, quem mexer com ela estará mexendo "com milhões e milhões de brasileiros". Lula disse que irá enfrentar quem pedir o impeachment da presidente.

Ele ainda criticou reportagem da revista "Época", que afirma que ele é investigado por suspeita de tráfico de influência, e insinuou que poderia disputar a Presidência novamente.

"A elite brasileira teme que eu volte à Presidência da República. É um medo inexplicável, porque eles nunca ganharam tanto inheiro na vida quanto no meu governo."

"Estou quietinho. Mas não me chamem para briga porque sou bom de briga", disse.

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  • 11h41  

    Imagem

    (Crédito: Reprodução/Facebook/vagner.freitas.50702)

  • 11h40  

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    (Crédito: Eduardo Knapp/Folhapress)

  • 11h27  

  • 11h24  

  • 11h20  

    Esta é a primeira vez que Dilma cancela pronunciamento na TV no 1º de Maio. O Planalto temia a reedição de panelaço durante a fala da presidente, como ocorreu no no Dia da Mulher. Nas redes sociais, porém, internautas se manifestaram contra o discurso e lembraram do movimento que houve em 8 de março.



  • 11h17  

    Veja pronunciamento de Dilma sobre o 1º de Maio, publicado na internet. A presidente não fará pronunciamento por cadeia de rádio e TV.

  • 11h16  

  • 11h12  

    Presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores), Ricardo Patah, disse que a central não fez evento neste ano porque este "é um 1º de Maio de reflexão", não de "pão e circo", ao se referir à festa que a Força Sindical realiza com sorteio de carros e show de artistas populares.

    O sindicalista foi, durante anos, dirigente da executiva da Força.

  • 11h07  

    A CUT promete intensificar as mobilizações para pressionar o governo a derrubar o projeto de lei que regulamenta e amplia a terceirização nas empresas. “Não vamos sair das ruas enquanto o PL 4330 [da terceirização] não for derrubado. Estamos apontando um dia nacional da paralisação, que será provavelmente no dia 29 de maio. Se a mobilização não resolver, temos uma posição de avançar para uma greve geral no país”, disse o secretário de políticas sociais da CUT-SP, João Batista.

    O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) também é alvo de protestos da central. Segundo Batista, Cunha tem "pautas retrógradas e que ferem a democracia do país".

  • 11h05  

    O presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, afirmou que a classe trabalhadora vive "um momento muito difícil" com o projeto que regula a terceirização, já aprovado na Câmara.

    "Não vejo outra alternativa senão construirmos uma grande greve", disse.

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