Publicidade

Poder

1º de Maio

As duas principais sindicais do país, CUT e Força Sindical, comemoraram nesta sexta-feira (1º) o Dia do Trabalho com pautas opostas. A festa na CUT virou um ato contra o projeto aprovado na Câmara que amplia a terceirização --a central ameaça com uma greve geral caso o Senado mantenha o texto como está para forçar a presidente Dilma Rousseff a vetá-lo.

O evento da Força --que contou com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o senador Aécio Neves (PSDB-MG)-- virou ato de repúdio a Dilma. O deputado Paulinho da Força (SDD-SP) chegou a dizer ao público: "Quem quer essa desgraçada fora, levanta o braço".

Cunha afirmou que Dilma comete um equívoco ao atacar o projeto da terceirização, afirmando ser perigoso quando a presidente, que tem uma ampla base, "assume a pauta do PT".

Cunha afirmou que Dilma comete um equívoco ao atacar o projeto da terceirização, afirmando ser perigoso quando a presidente, que tem uma ampla base, "assume a pauta do PT".

Aécio acusou o atual governo de ser o mais corrupto da história do país.

Coube ao ex-presidente Lula a defesa de Dilma na CUT. Segundo ele, quem mexer com ela estará mexendo "com milhões e milhões de brasileiros". Lula disse que irá enfrentar quem pedir o impeachment da presidente.

Ele ainda criticou reportagem da revista "Época", que afirma que ele é investigado por suspeita de tráfico de influência, e insinuou que poderia disputar a Presidência novamente.

"A elite brasileira teme que eu volte à Presidência da República. É um medo inexplicável, porque eles nunca ganharam tanto inheiro na vida quanto no meu governo."

"Estou quietinho. Mas não me chamem para briga porque sou bom de briga", disse.

Ordenar: Recentes
Atualização Automática: Ligada| Desligada
  • 13h01  

    Na CUT, Lula sobe no palco ao som de "olê, olê, olê, ola, Lula, Lula".

  • 12h33  

    Em novo vídeo, a presidente Dilma defende o diálogo e afirma que é preciso reconhecer como legítimas as manifestações e as reivindicações "sem violência e sem repressão", em alusão ao confronto entre professores e policiais durante a votação de um projeto que altera a previdência dos servidores do Paraná, governado pelo tucano Beto Richa.

  • 12h26  

    O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, cancelou sua ida à festa da CUT. Ele também cancelou uma outra agenda, prevista para antes da festa da central.

    Nesta sexta (1º), matéria da Folha informa que sua gestão negociou com traficantes antes de realizar uma operação para remover barracas de usuários de drogas na região da cracolândia, em São Paulo. O objetivo era evitar problemas durante a operação na quarta (29), que acabou em violência.

  • 12h20  

    Em um breve mal-entendido, o deputado petista Arlindo Chinaglia (SP) foi barrado no evento da CUT porque os seguranças não sabiam quem ele era. O deputado foi liberado logo depois.

  • 12h19  

    Imagem

    O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ, à esq.), conversa com o presidente da Força Sindical, o deputado Paulinho da Força, (SDD-SP). (Crédito: Eduardo Knapp/Folhapress)

    Os dois são favoráveis ao projeto que amplia a terceirização.

  • 12h34  

  • 12h09  

    O ex-presidente Lula chega para a festa da CUT. Ele deve reforçar o pedido de que o projeto da terceirização não seja aprovado no Senado e para pedir que a presidente Dilma vete o texto caso seja aprovado pelos senadores.

  • 11h51  

    Em novo vídeo, a presidente Dilma Rousseff fala sobre terceirização.

  • 11h47  

    Imagem

    O ministro Alexandre Padilha (Relações Governamentais) posa para fotos na festa da CUT (Crédito: Cátia Seabra/Folhapress)

  • 11h45  

    O ministro Alexandre Padilha (Relações Governamentais) afirmou que uma das preocupações do PT quanto à terceirização é a quanto a rotatividade que ela pode gerar. "Se aprovada, sera horrível para os trabalhadores. Um Retrocesso para antes da era Vargas", afirmou.

Pixel tag
Publicidade
Publicidade