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A dependência excessiva de depreciações cambiais para impulsionar as economias pode exacerbar tensões globais sobre taxas de câmbio, disse nesta quinta-feira a diretora-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Christine Lagarde. A forte alta do dólar ante o euro e o iene deve ser um tema importante da reunião das autoridades econômicas mais importantes do mundo em Washington nesta semana. As recentes oscilações cambiais tem exposto também algumas economias emergentes
As Bolsas americanas abriram em baixa com os investidores analisando resultados empresariais que ficaram amplamente melhores do que as expectativas, mas mostraram pouco crescimento orgânico (pelo aumento da produção e das vendas, por exemplo). O indicador Dow Jones cai 0,20%, a 18.077 pontos, enquanto o S&P 500 tem desvalorização de 0,18%, a 2.102 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq tinha queda de 0,24%, a 4.998 pontos
Os mercados emergentes são o buraco negro na cena dos mercados acionários globais em um momento em que Wall Street atinge níveis recordes, índices acionários europeus atingem pico em sete anos e bolsas no Japão mostram o patamar mais alto em 15 anos, impulsionados por políticas expansionistas dos bancos centrais e recuperação das economias
O desempenho dos mercados acionários de emergentes segue pior que a performance das Bolsas de Estados Unidos, Europa e Japão pelo quinto ano consecutivo, pressionado por um crescimento econômico mais lento e fraqueza nos lucros das companhias
A produção de petróleo da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) subiu em março, disse o grupo em um relatório, aumentando a percepção de que há um excedente de oferta no mercado. A Opep disse em seu relatório mensal, que a demanda por seu petróleo este ano deverá ser 80 mil barris por dia (bpd) maior do que no relatório anterior, com os baixos preços do petróleo limitando a produção dos EUA e de outros países de fora da organização
O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, disse à Reuters que está "firmemente otimista" de que seu governo chegará a um acordo com credores estrangeiros até o final de abril apesar de discordâncias sobre questões importantes como reformas trabalhistas e de aposentadorias. As declarações foram dadas no momento em que Atenas se vê diante da perspectiva de ficar sem dinheiro em questão de semanas a menos que feche um acordo com credores europeus e o FMI (Fundo Monetário Internacional) que abra caminho para a liberação de ajuda
Os pedidos de seguro-desemprego nos EUA na semana anterior foram revisados para mostrar 1.000 a mais do que divulgado anteriormente. Os pedidos tendem a ser voláteis nesta época do ano porque feriados sem data fixa como Páscoa e as férias de primavera nas escolas podem afetar o modelo que o governo usa para reduzir as flutuações sazonais
O número de americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego subiu de forma inesperada na semana passada, mas a tendência continua a indicar fortalecimento no mercado de trabalho. Os pedidos iniciais subiram em 12 mil, para 294 mil, segundo números ajustados sazonalmente, para a semana encerrada em 11 de abril, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira
Ações da Petrobras interrompem sequência de cinco altas e caem nesta quinta-feira, com os investidores vendendo papéis da estatal para embolsar lucros. Papéis preferenciais da petrolífera, mais negociados e sem direito a voto, caem 0,90%, para R$ 13,21. Papéis ordinários, com direito a voto, têm queda de 0,74%, para R$ 13,33
No mercado cambial, o dólar opera em baixa em relação ao real, acompanhando o exterior. Na mínima, o dólar atingiu R$ 3 nesta quinta-feira. Dólar à vista, referência no mercado financeiro, tem queda de 0,96%, para R$ 3,022. O dólar comercial, usado em transações no comércio exterior, cai 0,42%, também para R$ 3,022
Atualizado em 01/11/2024 | Fonte: CMA | ||
Bovespa | -1,22% | 128.121 | (17h30) |
Dolar Com. | +1,52% | R$ 5,8697 | (17h00) |
Euro | +0,44% | R$ 6,3003 | (17h31) |