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20/04 - Bom dia! O índice MSCI, que reúne ações regionais com exceção das do Japão, teve queda nesta segunda-feira e os mercados acionários chineses anularam fortes ganhos do começo da sessão obtidos com a decisão do banco central da China de aumentar o poder de empréstimo dos bancos cortando o compulsório. O índice caiu 1,12%. O índice japonês Nikkei fechou com queda de 0,1%, depois de registrar baixa de 1,3% na semana passada
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As ações dos Estados Unidos fecharam em queda nesta sexta-feira e o índice S&P 500 registrou a maior queda percentual diária desde 25 de março, com investidores preocupados com a regulação na China, negociações sobre a dívida da Grécia e lucros corporativos decepcionantes. O índice Dow Jones caiu 1,54%, a 17.826 pontos, o S&P 500 perdeu 1,13%, a 2.081 pontos, enquanto o Nasdaq Composite recuou 1,52%, a 4.931 pontos. Na semana, o Dow Jones caiu 1,3%, o S&P perdeu 1% e Nasdaq recuou 1,3%
Apenas dez das 68 ações do Ibovespa subiram no mercado brasileiro. A maior queda foi das ações da CSN, com perda de 7,15%
O Ibovespa, principal índice do mercado acionário brasileiro, fechou em baixa de 1,32%, para 53.954 pontos. Na semana, o índice caiu 0,48%. As ações da Petrobras, que abriram em baixa, fecharam em alta, após a estatal ter anunciado na noite de quinta-feira que vai divulgar o balanço no próximo dia 22. Os papéis preferenciais da petrolífera, os mais negociados e sem direito a voto, tiveram alta de 0,62%, para R$ 13,01. As ações ordinárias, com direito a voto, registraram valorização de 0,68%, para R$ 13,27
Nos EUA, a percepção dos analistas é de que o aumento de juros pode ficar até para 2016, contra estimativa anterior de um início já em junho, ressalta. "Nesse momento, os analistas preveem uma alta dos juros a partir de dezembro. Foi um adiamento de dois meses. Mas se o mercado trouxer a estimativa desse aumento para mais perto, o dólar pode voltar a se valorizar", complementa Ignácio Rey, economista da Guide Investimentos
As três semanas de queda do dólar são fruto da redução das tensões políticas no país em conjunto com o adiamento da expectativa de aumento de juros nos EUA, afirma Ignácio Rey, economista da Guide Investimentos. "Houve um noticiário mais positivo no campo político, mas que está longe de estar tranquilo. Segue havendo possibilidade de impeachment, após o TCU [Tribunal de Contas da União] ter considerado ilegais as 'pedaladas fiscais', o que pode acentuar percepções de risco de curto prazo. Mas a crise política ficou um pouco mais tranquila", avalia
No dia, preocupações de investidores com o aumento de preços ao consumidor nos EUA em março e as dúvidas sobre a capacidade da Grécia de pagar seus empréstimos influenciaram a cotação da moeda. Dados de confiança do consumidor nos EUA também pesaram, afirma o economista Ignácio Rey, da Guide Investimentos. "Há um cenário de empresas com resultados abaixo do esperado e analistas revisando para baixo o lucro das companhias. O dado antecipa a recuperação do consumo, e a inflação mostra um pouco disso também", afirma
O dólar à vista, referência no mercado financeiro, fechou em alta de 1,55%, para R$ 3,068. Na semana, porém, caiu 0,40%, enquanto no mês a queda é de 4,2%. Em 2015, o dólar à vista tem valorização de 15,9%. O dólar comercial, usado em transações no comércio exterior, registrou valorização de 0,86%%, para R$ 3,043. Na semana, a queda do dólar foi de 0,94%, e em abril a desvalorização já alcança 4,7%. No ano, a moeda mantém alta de 14,3%
O dólar interrompeu sequência de três quedas e fechou em alta nesta sexta-feira, influenciado por dados de inflação nos Estados Unidos. A moeda americana, porém, registrou desvalorização pela terceira semana seguida, com um alívio no cenário político no Brasil e no exterior
Atualizado em 01/11/2024 | Fonte: CMA | ||
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