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A Folha encerra por hoje sua cobertura ao vivo do mercado financeiro. Nesta terça-feira, os mercados de câmbio e Bolsa não operam no Brasil por causa do feriado de Tiradentes. Voltamos na quarta!
Os principais índices acionários dos Estados Unidos fecharam em alta nesta segunda-feira, revertendo parte da forte perda vista na sessão anterior, com a China avançando para estimular sua economia e um certo otimismo sobre os resultados corporativos que motivaram a compra de ações de tecnologia. O índice Dow Jones subiu 1,17%, para 18.034 pontos, enquanto o S&P 500 teve ganho de 0,92%, para 2.100 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 1,27%, para 4.994 pontos
A mineradora Vale também viu suas ações fecharam em sentidos contrários nesta sessão. As ações preferenciais da Vale tiveram alta de 0,27%, para R$ 14,99. Os papéis ordinários fecharam com desvalorização de 0,39%, para R$ 17,73. As ações de banco também pressionaram em baixa o índice. Os papéis do Itaú Unibanco tiveram queda de 1,67%, para R$ 35,90. As ações do Bradesco registraram desvalorização de 0,68%, para R$ 30,59
Os papéis preferenciais da Petrobras, mais negociados e sem direito a voto, fecharam em alta de 0,61%, para R$ 13,09. As ações ordinárias, com direito a voto, tiveram queda de 0,23%, para R$ 13,24
"O mercado achou no mínimo estranho esse empréstimo antes de sair o balanço. Se o resultado da empresa viesse bom, ficaria mais fácil para a Petrobras captar dinheiro no exterior. A dúvida que ficou foi a seguinte: será que o balanço vem tão ruim para a empresa precisar da ajuda de dois bancos do governo?", afirma Raymundo Magliano Neto, diretor-presidente da Magliano Corretora
Após iniciar o dia em alta, a Bolsa fechou em baixa, pressionada pelas ações de bancos. O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, teve queda de 0,36%, para 53.761 pontos. As ações da Petrobras fecharam em sentidos opostos, após a empresa ter conseguido obter um empréstimo na sexta-feira e antes da divulgação do balanço auditado, prevista para a próxima quarta-feira. A petrolífera obteve, no total, R$ 18,7 bilhões, afastando o risco de chegar ao fim do ano com o caixa no limite mínimo de US$ 10 bilhões, como previu em março, antes de realizar operações de crédito
"A decisão de expandir a politica monetária já era esperada depois da divulgação de fracos números do PIB do primeiro trimestre na semana passada. Todavia, há um temor por parte dos investidores que movimentos mais agressivos possam indicar o quanto o governo chinês está preocupado com o enfraquecimento da economia", afirma Marco Aurélio Barbosa, analista da CM Capital Markets, em relatório. Para Fabio Lemos, analista de renda variável da São Paulo Investments, a notícia é positiva para o Brasil. "Além de dar suporte à economia chinesa, favorece o mercado de commodities, no qual o Brasil é forte", afirma
Também contribuiu para a desvalorização do dólar a notícia de que a China lançou medidas para tentar estimular sua economia. O banco central chinês decidiu cortar o valor que os bancos devem manter como reservas. Ao diminuir a quantia, a autoridade monetária tenta estimular a economia, ao dar mais liquidez ao país para ajudar a incentivar empréstimos bancários e combater a desaceleração do crescimento. A ideia é que o dinheiro retido pelos bancos passe a irrigar a economia
O dia foi marcado por operações pontuais no mercado cambial, diz Tarcisio Joaquim, diretor de câmbio do Banco Paulista. "Houve operações com exportadoras e entrada de investimentos, o que causou a queda do dólar. Mas o dia foi fraco no mercado, pois os investidores evitaram correr o risco de alguma notícia internacional na terça-feira afetar as cotações da moeda em uma sessão sem negócios aqui", afirma
O dólar fechou em baixa nesta segunda-feira, em dia de poucos negócios e em que os investidores evitaram fazer grandes movimentos de compra ou venda antes do feriado de Tiradentes, nesta terça. O dólar à vista, referência no mercado financeiro, caiu 0,82%, para R$ 3,043. O dólar comercial, usado em transações no comércio exterior, teve queda de 0,52%, para R$ 3,027
Atualizado em 01/11/2024 | Fonte: CMA | ||
Bovespa | -1,07% | 128.315 | (15h49) |
Dolar Com. | +1,48% | R$ 5,8673 | (15h53) |
Euro | +0,44% | R$ 6,3003 | (15h31) |