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Para Carlos Pedroso, economista sênior do Banco de Tokyo-Mitsubishi, parte da queda foi causada por investidores que decidiram embolsar lucros após as fortes altas do dólar na semana. "O real está inflado, e essa depreciação forte da moeda brasileira não ocorreu só por causa do cenário externo, mas também pelas diversas incertezas que temos no cenário doméstico", ressalta
"Há rumores de que em fevereiro o Brasil terá superavit primário, reflexo de ajustes que não dependem da aprovação do Congresso, como a melhora da arrecadação pelo aumento do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), aumento do IOF e PIS/Cofins", avalia Carlos Pedroso, economista sênior do Banco de Tokyo-Mitsubishi
Outra notícia que pesou foi o esforço anunciado pelo governo para alcançar o superavit primário de 1,2% do PIB (Produto Interno Bruto). A presidente Dilma Rousseff deu declarações afirmando que fará um contingenciamento "significativo" do Orçamento da União neste ano para garantir o cumprimento da meta de superavit primário
Com o otimismo no exterior, 21 das 24 principais moedas emergentes se valorizaram em relação ao dólar. Além do cenário externo, analistas ouvidos pela Folha citam como fator de alívio notícias de que o vice-presidente Michel Temer (PMDB) manteve, nas últimas semanas, contatos com membros dos dois principais partidos de oposição -o PSDB e o DEM-, o que sugere que o governo tenta melhorar sua articulação política
Os investidores avaliaram de forma positiva a possibilidade de um acordo entre a Grécia e a zona do euro, após o governo grego assegurar que pretende cumprir o plano de reformas econômicas, após o primeiro-ministro Alexis Tsipras garantir aos líderes da zona do euro que seu governo vai acelerar o trabalho para evitar a falência
O dólar à vista, referência no mercado financeiro, fechou em baixa de 2,65%, para R$ 3,218. O dólar comercial, usado em transações no comércio exterior, caiu 2%, para R$ 3,230
Após bater R$ 3,317 nos primeiros negócios desta sexta-feira, o dólar fechou em baixa de mais de 2% em relação ao real contagiado pelo otimismo no exterior. O real foi a moeda emergente que mais se valorizou em relação à divisa americana nesta sessão
Perto do fechamento, dólar segue em tendência de baixa em relação ao real. Dólar à vista, referência no mercado financeiro, cai 2,65%, para R$ 3,218. Dólar comercial, usado em transações no comércio exterior, tem queda de 1,88%, para R$ 3,234. Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, sobe 2,20%, para 52.073 pontos
Os preços do petróleo sobem nesta sexta-feira, com o barril nos Estados Unidos disparando 4%, depois de uma desvalorização do dólar em meio a incertezas sobre a taxa de juros nos EUA, o que elevou a atratividade das commodities denominadas na moeda norte-americana para detentores de outras moedas. O contrato do Brent avança 1,49%, a US$ 55,25. O barril do WTI tem alta de 4%, a US$ 45,72
Ibovespa volta a subir forte. Principal índice do mercado acionário brasileiro opera em alta de 2,15%, a 52.050 pontos
Atualizado em 31/10/2024 | Fonte: CMA | ||
Bovespa | -0,70% | 129.713 | (17h36) |
Dolar Com. | +0,30% | R$ 5,7813 | (17h00) |
Euro | -0,11% | R$ 6,2725 | (17h31) |