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Pelo segundo dia seguido, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, fechou com queda de 1,88%, a R$ 3,157. Das 24 principais moedas de países emergentes, o real foi a que mais se valorizou em relação ao dólar (1,92%). De acordo com economistas consultados pela Folha, a queda do dólar está ligada ao cenário externo, como a influência da sinalização do banco central americano (Fed, Federal Reserve), na última semana, de que não deve subir juros no EUA em breve, diante da recuperação da economia menos intensa do que se imaginava.
Os preços domésticos praticados pela Petrobras são controlados pelo governo e balizam o mercado, enquanto no exterior seguem as cotações do petróleo. O preço da gasolina no Brasil, na sexta-feira, ficou igual ao praticado no exterior, segundo a Tendências Consultoria, enquanto o diesel permaneceu 15,3% mais caro no mercado interno.
A concorrência de empresas privadas com a Petrobras na importação de gasolina para fornecimento no Brasil, observada no início deste ano, deverá ter vida curta e arrefecer em março devido à desvalorização do real e a uma leve recuperação do preço do petróleo no mercado externo, de acordo com especialistas à Reuters. As importações tornaram-se atrativas a partir do fim de 2014, quando pela primeira vez em cerca de quatro anos os preços internos do diesel e da gasolina ficaram mais altos do que no exterior.
No Brasil, o dólar comercial, usado em transações no comércio exterior, cai 2,16%, a R$ 3,160. O dólar à vista, referência no mercado financeiro, fechou com queda de 1,88%, a R$ 3,157
A chanceler alemã, Angela Merkel, disse ao lado do primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, que seu país quer que a economia da Grécia cresça e que supere o alto desemprego, mas isso requer reformas estruturais e sólidas finanças públicas. "Nós queremos que a Grécia seja forte economicamente, nós queremos que a Grécia cresça e, acima de tudo, nós queremos que a Grécia supere seu alto desemprego", disse após conversas iniciais na primeira visita oficial de Tsipras a Berlim.
Em Milão, índice FTSE-MIB teve desvalorização de 0,52%, a 23.057 pontos. Em Madri, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,29%, a 11.452 pontos. E em Lisboa o índice PSI-20 teve valorização de 0,31%, a 6.005 pontos
Em Londres, o índice FTSE-100 avançou 0,22%, a 7.037 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,65%, a 5.054 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX caiu 1,19%, a 11.895 pontos
O principal índice europeu de ações afastou-se das máximas em vários anos nesta segunda-feira, com os papéis de montadoras recuando por conta da alta do euro e com as persistentes preocupações com a Grécia, que levaram investidores a realizar lucros. O índice FTSEurofirst 300 caiu 0,66%, a 1.600 pontos, depois de ter subido 0,8% na sexta-feira para o nível mais alto em mais de sete anos
É "amplamente" esperado que o Federal Reserve comece a elevar os juros norte-americanos neste ano, com autoridades do banco central dos Estados Unidos escolhendo entre afrouxar ou apertar a política monetária de reunião em reunião, disse nesta segunda-feira o vice-chair do Fed, Stanley Fischer. Ele citou progresso econômico e o avanço do mercado de trabalho para cada vez mais perto do pleno emprego. Contudo, ele mencionou, em discurso otimista ao Clube Econômico de Nova York, que a alta do dólar pode ofuscar parte dos benefícios da expansão monetária
A maior parte das necessidades de financiamento da Grécia e de seus bancos estão, no momento, sendo atendidas pelo BCE. Nesta segunda-feira, Mario Draghi sinalizou que há escopo para normalizar a maneira como esse financiamento está sendo feito. "Haverá um momento .... que nós teremos condições de ter o quantitative easing (programa de compra de títulos pelo BCE) com a Grécia", disse
Atualizado em 31/10/2024 | Fonte: CMA | ||
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