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As Bolsas dos Estados Unidos fecharam em queda pelo segundo dia consecutivo nesta terça-feira, com os operadores focando na força do dólar e em seu possível efeito sobre lucros corporativos. O índice Dow Jones teve queda de 0,58%, para 18.011 pontos. O índice Standard & Poor's 500 caiu 0,61%, para 2.091 pontos. E o índice da Bolsa de tecnologia Nasdaq fechou em baixa de 0,32%, para 4.994 pontos
Os papéis preferenciais da mineradora Vale fecharam em baixa de 2,42%, para R$ 16,90. As ações ordinárias tiveram queda de 3,93%, para R$ 19,58. As ações da Petrobras subiram no pregão. Os papéis preferenciais da estatal, mais negociados e sem direito a voto, tiveram alta de 0,43%, para R$ 9,39. As ações ordinárias, com direito a voto, avançaram 0,22%, para R$ 9,24
Na Bolsa, os investidores aproveitaram o dia para embolsar lucro, na avaliação do analista Henrique Florentino, da Um Investimentos. "Com a queda do dólar em relação ao real, a Bolsa brasileira, que estava barata na moeda americana, perdeu um pouco de seu atrativo para o investidor estrangeiro. A queda reflete um pouco isso", afirma
Pela manhã, Lisa Schineller, diretora da Standard & Poor's, afirmou que o país deve crescer pouco neste ano e manter um nível baixo de crescimentos pelos próximos "vários anos". No entanto, a notícia não pesou no desempenho da moeda, afirma Tarcisio Joaquim, diretor de câmbio do Banco Paulista. "A alta da moeda nos últimos meses já reflete o baixo crescimento estimado para o país. Isso já está acomodado no preço do dólar", afirma
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, teve queda de 0,78%, para 51.506 pontos. Das 68 ações negociadas, 18 subiram, 48 caíram e duas se mantiveram estáveis
Dólar comercial também fechou em queda pelo terceiro dia e caiu 0,57%, para R$ 3,127. A moeda chegou a subir no pregão durante o discurso do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que indicou que o programa de intervenções que expira na próxima terça-feira (31) seria o suficiente para atender à demanda por proteção cambial da economia
A presidente Dilma Rousseff assina nesta terça-feira uma medida provisória que estabelece política para o salário mínimo, informou a Secretaria de Imprensa da Presidência da República, sem fornecer detalhes. Tramita na Câmara projeto sobre o mesmo tema. Deputados já analisaram o texto principal da proposta, mas resta a votação de emendas - uma delas estende a correção a aposentados que ganham mais de um salário mínimo, o que poderia aumentar o impacto na Previdência
Dólar à vista, referência no mercado financeiro, fechou em queda pelo terceiro dia seguido. Moeda teve queda de 0,99%, para R$ 3,126. Dólar comercial, que ainda está tendo negociações, cai 0,60%, para R$ 3,126
Renan Calheiros voltou a defender a redução à metade do atual número de ministérios. "O Congresso Nacional está pronto para fazer a sua parte. Não há como o Parlamento abrir mão de aprimorar o ajuste fiscal proposto pelo Executivo. O ajuste como está tende a não ser aceito pelo Congresso porque é recusado pelo conjunto da sociedade", discursou o peemedebista em evento da CNI (Confederação Nacional da Indústria), que entregou a ele uma lista de prioridades da indústria para o Legislativo em 2015
Atualizado em 31/10/2024 | Fonte: CMA | ||
Bovespa | -0,70% | 129.713 | (17h36) |
Dolar Com. | +0,30% | R$ 5,7813 | (17h00) |
Euro | -0,11% | R$ 6,2725 | (17h31) |