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26/03 - Bom dia! As Bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta quinta-feira uma vez que perdas lideradas pelo setor de tecnologia em Wall Street e uma escalada das tensões no Oriente Médio levaram a uma alta dos preços do petróleo e da cotação do iene
A Folha encerra por hoje sua cobertura ao vivo do mercado financeiro. Até amanhã!
As Bolsas dos Estados Unidos fecharam em queda nesta quarta-feira, com o tombo dos setores de biotecnologia e tecnologia levando o Nasdaq a marcar seu maior declínio diário em quase um ano, enquanto o índice Standard & Poor's 500 recuou abaixo de vários níveis técnicos de suporte. O índice Dow Jones recuou 1,62%, para 17.718 pontos. O índice Standard & Poor's 500 caiu 1,46%, para 2.061 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 2,37%, para 4.876 pontos
O petróleo fechou em alta de cerca de 3% nesta quarta-feira, com um dólar fraco, conflitos no Iêmen e compras especulativas, apesar de um aumento dos estoques da commodity nos Estados Unidos, pela décima primeira semana consecutiva, para níveis recordes. O barril do WTI, negociado em Nova York, subiu 3,03%, para US$ 48,95. Já o Brent, de Londres, fechou com alta de 2,10%, para US$ 56,27
As ações da mineradora Vale também fecharam o dia em alta, interrompendo sequência de duas baixas. Os papéis preferenciais da Vale fecharam com alta de 0,65%, para R$ 17,01. As ações ordinárias subiram 0,92%, para R$ 19,76
A alta do Ibovespa foi impulsionada pelas ações da Petrobras, que avançaram mais de 4%. Os papéis preferenciais, mais negociados e sem direito a voto, subiram 4,90%, para R$ 9,85. As ações ordinárias, com direito a voto, tiveram alta de 5,09%, para R$ 9,71. De acordo com Marcio Cardoso, sócio-diretor da corretora Easynvest, as ações da petrolífera reagem a notícias de que a empresa pretende divulgar em breve o balanço, como forma de tentar evitar o pagamento antecipado de seus financiamentos
A Bolsa brasileira fechou em alta na sessão. O Ibovespa, principal índice do mercado acionário brasileiro, subiu 0,68%, para 51.858 pontos. "Ainda há investidor estrangeiro entrando na Bolsa, pois ela ainda está barata em dólar. O Ibovespa está próximo da barreira de 52.500 pontos, e na minha avaliação o mercado está começando a querer buscar os 55 mil pontos", afirma Raphael Figueredo, analista da Clear Corretora
A demissão de Traumann aumentou as incertezas políticas que estavam em segundo plano nos últimos dias. "Mais um ministro deixou o governo, o que deixa clara a fragilidade do governo em relação às alianças políticas importantes para que os planos com relação ao ajuste fiscal se consolidem. Isso com certeza traz instabilidade e as empresas acabam tomando decisões de comprar mais dólar para poder proteger suas contas", afirma Fabiano Rufato, gerente-sênior da mesa de câmbio da corretora Western Union
O dólar à vista, referência no mercado financeiro, subiu 1,76%, para R$ 3,181. E o dólar comercial, usado em transações no comércio exterior, teve alta de 2,36%, para R$ 3,201. O ressurgimento das tensões políticas no país, com a demissão do ministro Thomas Traumann da Secretaria de Comunicação Social e novas disputas entre o governo e o Congresso em relação à aprovação de medidas que possam impactar os ajustes fiscais pesaram nesta sessão, afirmam analistas ouvidos pela Folha
Depois de alívio com três quedas seguidas, o dólar voltou a subir e atingiu R$ 3,20 nesta quarta-feira. A alta ocorreu após Banco Central anunciar o fim de seu programa de intervenções diárias no mercado de câmbio, com leilões que equivalem a uma venda futura de dólares
Atualizado em 31/10/2024 | Fonte: CMA | ||
Bovespa | -0,70% | 129.713 | (17h36) |
Dolar Com. | +0,30% | R$ 5,7813 | (17h00) |
Euro | -0,11% | R$ 6,2725 | (17h31) |