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Debate da CNBB com candidatos à Presidência em Aparecida (SP)

Oito candidatos à Presidência participaram do debate da TV Aparecida organizado pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil): Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB), Aécio Neves (PSDB), Eduardo Jorge (PV), José Maria Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB), Luciana Genro (PSOL) e Pastor Everaldo (PSC).

O mediador foi o jornalista e apresentador Rodolpho Gamberini. Serão cinco blocos. No primeiro, todos respondem a uma única pergunta, após abertura feita pelo cardeal arcebispo de Aparecida, dom Raymundo Damasceno; no segundo bloco, as perguntas serão feitas por oito bispos; no terceiro, por jornalistas; no quarto, os candidatos fazem perguntas entre si; no quinto, eles fazem as considerações finais.

ABAIXO, CONFIRA AS PRINCIPAIS FALAS DE DILMA, AÉCIO E MARINA

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  • 22h46  

    Marina Silva candidata do PSB à Presidência Pergunta para Eymael: Um dos nossos problemas são o dos nossos agricultores que não têm acesso a terra. Qual a sua resposta para essa demanda que é a reforma agrária?

  • 22h48  

    Eymael candidato do PSDC à Presidência Resposta: A democracia cristã tem um compromisso fechado com a agricultura brasileira, notadamente com a agricultura familiar, e foi por essa razão que na Constituinte que propus e aprovei, que pequenos produtores rurais não paguem impostos. E coloquei na constituição que as terras dos pequenos não sejam fruto de reforma agrária. Para que não houvesse terrorismo no campo. Quando aprovamos essa proposta, ela foi considerada como a emenda da

  • 22h49  

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  • 22h51  

    Marina Silva candidata do PSB à Presidência Réplica: Segundo os movimentos, hoje temos milhares de famílias esperando para receber um pedaço de terra, que é fundamental para promover a igualdade social. A constituição prevê a reforma adrária. O atual governo assentou apenas 20 mil família. No nosso governo, queremos assentar os 80 mil. Queremos fazer com que essas pessoas tenham acesso a crédito. Queremos que essas pessoas possam produzir alimentos. Hoje a reforma agrária ficou abanbdonada a própria sorte.

  • 22h50  

    Eymael candidato do PSDC à Presidência TréplicaFui um dos constituintes que assinaram a constituição brasileira. E efetivamente nos termos está lá colocado: O direito do acesso à terra. Só que a constituição do país não é cumprida. A Carta diz que a saúde e direito de todos e dever do Estado. Mas eu afirmo que no meu governo, a Constituição será cumprida.

  • 22h52  

    Levy Fidelix candidato do PRTB à Presidência Pergunta para Levy Fidelix: O que o senhor predente fazer sobre essa dívida milionária que assola a nossa população?

  • 22h53  

    Pastor Everaldo candidato do PSC à Presidência Resposta: Eu tenho falado claramente que eu defendo a redução do Estado. O Estado mínimo necessário. Hoje ele está agigantado, aparelhado, foco de corrupção. Que corrói todo o cofre do país. Um Estado inchado, da maneira que está, gasta mais do que arrecada, dessa forma, a dívida está aumentando. Quando nós diminuirmos o Estado, passar para a iniciativa privada empresas que roubam dinheiro do trabalhador, e com isso, teremos dinheiro para fazer as coisas. Nossa determinação é reduzir a máquina do Estado. Várias estatais são focos de corrupção, e leva pelo ralo da corrupção todo o dinheiro do povo brasileiro.

  • 22h55  

    Levy Fidelix candidato do PRTB à Presidência Réplica: O Brasileiro não sabe, mas quando sai de casa vai ser assaltado, três vezes no mínimo. Quando vai comprar pizza, ele não sabe, mas 33% daquela pizza é dinheiro de imposto. O grando vilão são os bancos, ninguém parece entender isso. Os três principais candidatos aqui são representantes de banqueiros.

  • 22h56  

    Pastor Everaldo candidato do PSC à Presidência Tréplica Como você fala, o orçamento de 2 trilhões, destina apenas 3% para educação 4% para saúde pública, e para pagamento de juros e dívida cerca de 44%. Então a família brasileira, o trabalhador brasileiro enfrenta 3 horas para ir para o trabalho, e trabalha 150 por ano para pagar impostos ou juros. Agora, quem é sonegador tem que ser punido e preso. Mas o governo tem que enxugar a sua máquina.

  • 22h57  

    Eymael candidato do PSDC à Presidência Pergunta para Marina Silva: Como constituinte, aprovei 145 propostas que hoje fazem parte do dia a dia dos brasileiros. Qual é o Brasil que temos agora?

  • 22h59  

    Marina Silva candidata do PSB à Presidência Resposta: O Brasil que temos conseguiu conquistas significativas. Conquistamos a democracia, a estabilidade econômica, que agora está ameaçada, conseguimos fazer a inclusão social, também ameaçada hoje. O Brasil que temos tem cosias boas e muitos erros que vem sendo praticados inclusive porque há uma governança que não procura por critérios de competência, recrutar os melhores. O Brasil que temos tem que preservar políticas como o Bolsa Família, o Minha Casa Minha vida. No Brasil que temos, nós precisamos manter a conquista, corrigir os erros e encarar os desafios. Sejamos capaz de fazer um comitê de busca pra melhores quadros para Petrobras e outras empresas.

  • 23h01  

    Eymael candidato do PSDC à Presidência Réplica: O Brasil que temos não é livre, não é justo e não é solidário. Violência dia e noite acabando com nossos jovens. Saúde que amontoa homens e mulheres nos corredores da espera. Uma educação pública incapaz de preparar nossos jovens para o futuro para que eles se realizem como cidadãos. Um sistema tributário perverso. Este é o Brasil que temos. O que queremos é um país com igualdade de oportunidade.

  • 23h02  

    Marina Silva candidata do PSB à Presidência TréplicaNo nosso objetivo de conquistar o Brasil que queremos, nós apresentamos um programa de governo. Infelizmente Dilma e Aécio não apresentaram um programa de governo. Antecipar 10% do pib para educação para que se possa ter educação em tempo integral. Nós temos o comprometimento com o passe livre e as iniciativas para melhorar a vida de todos os brasileiros.

  • 23h03  

    Luciana Genro candidata do PSOL à Presidência Pergunta para Eduardo Jorge: Hoje pela manhã tivemos uma verdadeira batalha campal nas ruas de São Paulo, uma desocupação extremamente violenta promovida pela política do governador Geraldo Alckmin. O senhor acha justo tratar moradia como caso de política?

  • 23h05  

    Eduardo Jorge candidato do PV à Presidência Resposta: Moradia é uma questão básica pra a família. O PV tem duas grandes prioridades para a moradia. Se eu ganhasse a eleição, é difícil, mas eu convocaria os governadores e prefeitos para mapear as famílias do Brasil. Essa seria a primeira providencia, mapear e coloca-las em local seguro. Essas seriam as primeiras. Outra providencia importante é rever o modelo da cidade. O centro das cidades deve voltar a serem ocupados, porque o sistema expulsou os pobres para a periferias. É preciso reagrupar a cidade, não como está, que agrupa os grupos em guetos. Precisamos reocupar o centro da cidade de forma pacífica e plural.

  • 23h07  

    Luciana Genro candidata do PSOL à Presidência Réplica: O governador Alckmin, do PSDB trata moradia como caso de polícia. O mesmo PSDB do Serra, do qual o senhor foi secretário. Temos um déficit habitacional de 7 milhões de famílas. O PT fez o programa Minha Casa, Minha Vida, entregou para as empreiteiras a situação. Então, apesar do Minha Casa, Minha Vida o déficit de moradia aumentou. E o PSDB promveu uma ação violenta de retirada de famílias que estavam em uma área vaga há 10 anos.

  • 23h07  

    Eduardo Jorge candidato do PV à Presidência Tréplica É verdade, o PV participou do governo do PSDB, como pode participar do PT e do PSB. Desde que haja espaço para o debate. Todos os lados, capitalistas e socialistas, que nunca ouviram o lado do meio ambiente. Durante o governo Serra houve um programa sério de urbanização de favelas, tanto que foi a única cidade do Brasil com zero mortes por desastre climáticos.

  • 23h08  

    Dilma candidata à reeleição do PT à Presidência Pergunta para Levy Fidelix: Alguns candidatos defendem a independênica do Banco Central, com presidente e diretoria tendo mandato fixo. Acredito que o BC tenha que ter autonomia operacional.

  • 23h10  

    Levy Fidelix candidato do PRTB à Presidência Resposta: Sra Candidata. Muitas coisas nós discordamos, mas creio que nesse ponto concordamos. Sou contra um BC independente. Temos que ter uma economia integrada, um ministro da Fazenda que tenha uma ação conjunta na economia e no BC. Por isso eu digo que num eventual governo meu, eu tenho certeza que a macroeconomia tem que ser tocada pelo ministro da Fazenda. Os bancos realmente só querem controlar a inflação para gerar superávit primário com o governo, só querem subir juros para aumentar sua participação. Eles só tiram do povo e não dão nada de volta a sociedade. O controle do Banco Central tem que ser do Estado.

  • 23h12  

    Dilma candidata à reeleição do PT à Presidência Réplica: De fato, a independência do Banco Central é um equívoco. Até porque a Constituição só fala em independência para os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Sou a favor da independência operacional, mas não a ponto de que o presidente e a diretoria não possam ser despedidos. Após a crise, os paises mais ricos pretendem regulamentar o sistema financeiro.

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