Foi realizada nesta quinta-feira (22) em São Paulo a terceira de uma série de manifestações contra a Copa do Mundo, que contou com a presença de sem-teto, estudantes e movimentos sociais.
Com concentração iniciada às 17h no largo da Batata, na zona oeste,
os participantes do ato saíram pela avenida Faria Lima em marcha por volta das 18h20. Passaram pela avenida Cidade Jardim e pela Marginal Pinheiros, até chegarem em seu ponto final, na ponte Estaiada.
A Polícia Militar estima que 15 mil pessoas estiveram presentes, mas nota oficial do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto diz que o número de manifestantes chegou a 32 mil.
No encerramento do ato, um dos líderes do MTST, Guilherme Boulos, prometeu promover um protesto por semana, caso não sejam aplicados investimentos na construção de moradias.
Embora a manifestação tenha sido pacífica, sua passagem por algumas das principais avenidas da cidade complicou o trânsito justamente no horário de pico.
É o terceiro ato da "Copa sem Povo, Tô na Rua de Novo" segundo Josué Rocha, coordenador do MTST. Estão vindo para o largo famílias das 15 ocupações do movimento na Grande São Paulo. O itinerário será: Faria Lima, avenida Eusébio Matoso e marginal Pinheiros até a ponte Estaiada.
Por enquanto, cada capa de chuva custa R$ 3.
Aproveitando a oportunidade, barraquinhas da região vendem capas de chuva para manifestantes.
Dois carros de som estão estacionados no largo da Batata. Ao lado deles, estão parados 18 carros e três ônibus da Polícia Militar.
Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto chegam carregando panos vermelhos e canos de PVC para montar bandeiras improvisadas.
Já não há bancas de jornal e lanchonetes abertas no largo da Batata, à medida que o número de manifestantes concentrados aumenta.
Outros estão sob seus guarda-chuvas e devem iniciar uma marcha às 18h.
Alguns dos presentes aguardam no metrô a chuva passar.
Alguns comerciantes começam a fechar as portas na região.
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