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Protesto contra a Copa do Mundo reúne movimentos sociais e sindicatos em SP

Foi realizada nesta quinta-feira (22) em São Paulo a terceira de uma série de manifestações contra a Copa do Mundo, que contou com a presença de sem-teto, estudantes e movimentos sociais.

Com concentração iniciada às 17h no largo da Batata, na zona oeste, os participantes do ato saíram pela avenida Faria Lima em marcha por volta das 18h20. Passaram pela avenida Cidade Jardim e pela Marginal Pinheiros, até chegarem em seu ponto final, na ponte Estaiada.

A Polícia Militar estima que 15 mil pessoas estiveram presentes, mas nota oficial do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto diz que o número de manifestantes chegou a 32 mil.

No encerramento do ato, um dos líderes do MTST, Guilherme Boulos, prometeu promover um protesto por semana, caso não sejam aplicados investimentos na construção de moradias.

Embora a manifestação tenha sido pacífica, sua passagem por algumas das principais avenidas da cidade complicou o trânsito justamente no horário de pico.

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  • 18h23  

    Há um desvio do trânsito para a rua Teodoro Sampaio.

  • 18h23  

    O trânsito na região da Faria Lima está lento, com muitos carros parados.

  • 18h20  

    A "Tropa do Braço", grupo de policiais desarmados com conhecimentos em artes marciais, acaba de chegar ao local. Uma minoria não está usando identificação, sem nome e sem número.

  • 18h18  

    Major Olímpio Magalhães, comandante da operação da PM nesta noite, estima que haja 5.000 manifestantes no largo da Batata.

  • 18h11  

    Cristina Oliveira Nascimento, 34, vende água a R$ 1 para os manifestantes. Integrante do MTST, ela diz que compra o produto a R$ 0,85. "A gente vende a R$ 1, mais barato, para que as pessoas possam comprar a um preço decente", disse. Segundo ela, praticamente não há lucro, já que os centavos ajudam a pagar o combustível do carro que ela usa.

  • 18h08  

    Cada coordenador de ocupação é responsável por seu grupo. Líder da Ocupação Dona Déda, no Campo Limpo, Clayton Veloso, 33, chamou as pessoas de seu grupo para explicar como agir para evitar acidentes ou violência. "Todas as ocupações se concentram para ir ao final da marcha. Como a gente chegou agora, estou pedindo para que eles sigam a marcha mais atrás", explicou.

  • 18h00  

    A avenida Faria Lima foi interrompida no sentido Pinheiros, na altura do largo da Batata.

  • 17h59  

    De acordo com o líder do MTST, sem garantias de moradia para os invasores, haverá resistência. "Se a opção da construtora e dos governos for tratar a questão como um caso de polícia e buscar garantir posse sem nada para as famílias, vai haver resistência. Se querem produzir uma Copa com sangue, essa é oportunidade que eles têm."

  • 17h56  

    Boulos disse que a situação da invasão "Copa do Povo" só vai ser resolvida em audiência nesta sexta-feira (23). Na noite de quarta, houve uma reunião com a direção da construtora Viver, dona da área perto do Itaquerão. Segundo Boulos, a construtora se mostrou favorável a uma "solução pacífica".

  • 17h55  

    "Hoje é nosso terceiro ato", diz Guilherme Boulos. "Queremos trazer a Copa para os trabalhadores. Empresários e a Fifa tiveram seu pedaço do bolo. O trabalhador agora quer a sua fatia."

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