Siga a movimentação do mercado financeiro, análises de especialistas e os principais destaques econômicos que podem influenciar seus investimentos
Ações do Itaú Unibanco caem 0,58%, a R$ 29,03; queda, segundo analistas, ainda reflete multa de R$ 18,7 bilhões pela Receita Federal, anunciada na última sexta-feira, em tributos devidos pela fusão das duas instituições
Bolsas da Europa fecham em queda pressionadas por ações italianas, depois de rumores de que o partido de centro-direita de Silvio Berlusconi (ex-primeiro-ministro da Itália) pode retirar seu apoio fundamental ao governo, caso ele seja expulso do Senado após sua recente condenação por fraude fiscal
Nos EUA, Bolsas têm pouca variação: indicador Dow Jones cai 0,08%, a 15.069 pontos, enquanto o S&P 500 tem desvalorização de 0,08%, a 1.654 pontos, já o índice de tecnologia Nasdaq avança 0,39%, a 3.616 pontos
Em relatório, analistas do HSBC elevaram preços-alvos para as ações de CSN, de R$ 5,5 para R$ 6, Usiminas, de R$ 9 para R$ 10, e Gerdau, de R$ 14 para R$ 19, citando reajustes de preços e um "mini ciclo" global de melhora nos preços internacionais do aço
Mesmo após intervenção do BC, que injetou US$ 1,987 bilhão no mercado nesta manhã, o dólar à vista --referência para as negociações no mercado financeiro-- segue em alta de 1,28% em relação ao real, cotado em R$ 2,405; dólar comercial, utilizado no comércio exterior, avança 0,41%, para R$ 2,406
"A administração atual está mudando a estrutura de custos para melhorar a situação [da elevada relação entre dívida e caixa da Oi], no entanto, deve demorar a reduzir a alavancagem, mesmo sem pagar dividendos [parte do lucro distribuída aos acionistas]. Recomendamos não exposição à empresa e reiteramos a nossa preferência por Vivo no setor", diz William Alves, analista da XP Investimentos
"Uma notícia negativa para a Oi, que realmente tem uma situação financeira bem preocupante. Atualmente, a Oi tem uma relação de dívida sobre patrimônio líquido de 168%. Em comparação, a Vivo está em 18% e a Tim está em 32%", diz William Alves, analista da XP Investimentos, sobre o corte no rating da Oi pela agência de classificação de risco Fitch
Queda das ações da Oi reflete a notícia de que a agência de classificação de risco Fitch rebaixou, na última sexta-feira (16), o rating da operadora de telefonia de "BBB" para "BBB-", e manteve a perspectiva negativa, indicando que poderá promover outro rebaixamento se o nível de alavancagem (relação dívida e caixa) da empresa não cair
Ações da operadora de telefonia Oi lideram as perdas do Ibovespa: papéis preferenciais (mais negociados e sem direito a voto) caem 4,48%, a R$ 3,84, enquanto ações ordinárias (com direito a voto) cedem 3,64%, a R$ 4,23
Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa brasileira, muda a tendência de queda vista pela manhã e passa a subir 0,44%, a 51.769 pontos