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16/8/2013 - Bom dia! Os mercados asiáticos registraram muitas oscilações nesta sexta-feira, com as ações chinesas afetadas por rumores de apoio do governo ao mercado ou até mesmo por erro de negociação
A Folha encerra por hoje sua cobertura ao vivo do mercado financeiro. Até amanhã!
Apesar da intervenção do Banco Central no dia, dólar à vista --referência para as negociações no mercado financeiro-- fecha a quinta-feira em alta de 1,14% em relação ao real, cotado em R$ 2,339 na venda; é o maior valor desde 10 de março de 2009, quanto encerrou a R$ 2,346
Dólar comercial, utilizado no comércio exterior, fecha o dia em alta de 0,6% em relação ao real, cotado em R$ 2,339 na venda --maior valor desde 11 de março de 2009, quando a moeda ficou em R$ 2,351
Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa brasileira, vai na contramão da queda vista nos mercados internacionais e fecha praticamente estável, com leve alta de 0,02%, a 50.908 pontos; foi a sétima alta consecutiva do índice
"Até o final desse mês, o dólar deve chegar a R$ 2,40. Não descarto que a moeda chegue a R$ 2,50 ou R$ 2,60 até o fim do ano. Depois que os EUA começarem de fato a reduzir o programa de compra mensal de títulos, a alta do dólar em relação as demais moedas deve se intensificar, mas depois haverá uma acomodação, quando o mercado voltar a ter liquidez", diz Julio Hegedus, economista-chefe da Lopes Filho
"O mercado e o BC estão sempre testando um ao outro. Essa semana, vimos os investidores testando o BC para descobrir o nível em que a autoridade atuaria novamente. Ela fez isso hoje, mas não adiantou. O BC tem reservas, mas ele não quer gastar para não enxugar gelo. A tendência de alta do dólar é internacional, por isso, mesmo que o BC injete mais dinheiro no mercado, não vai ser suficiente para evitar esse movimento", diz Julio Hegedus, economista-chefe da Lopes Filho
"O principal problema do mercado de câmbio hoje é a liquidez. Estamos com fluxo cambial muito negativo. Tem saído muito mais dólares do país do que entrado. Mas esse é um problema global. São trilhões de dólares que deixam os mercados globais, entre eles o brasileiro, e voltam aos EUA com a perspectiva de corte nos estímulos e possível aumento nos juros naquele país", diz Julio Hegedus, economista-chefe da Lopes Filho
"O BC pode estar deixando o dólar subir para tentar estimular a indústria. Não sei se isso é uma estratégia boa ou ruim, pois por um lado você ajuda a aumentar os lucros das exportadoras, mas por outro você prejudica a inflação", diz Julio Hegedus, economista-chefe da Lopes Filho
Dólar à vista, referência para as negociações no mercado financeiro, registra alta de 1,14% em relação ao real, cotado em R$ 2,339 na venda; dólar comercial, utilizado no comércio exterior, avança 0,64%, a R$ 2,340