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"A alta da Petrobras hoje não reflete os fundamentos da empresa, pois eles estão complicados. O mercado já deve estar considerando que haverá um reajuste nos preços dos combustíveis. Caso o reajuste não se confirme, é possível que o papel da estatal negociado em Bolsa sofra uma queda nos próximos dias", diz João Brügger, analista da consultoria Leme Investimentos
"Outro fator que colabora com a Bolsa hoje é a queda do dólar para menos de R$ 2,30, o que está influenciando a baixa nos juros futuros. Quando a moeda estava perto de R$ 2,40, o mercado de juros futuros começou a projetar taxas de 11% já no início do ano que vem. Hoje, essas taxas estão de volta a 10%", diz João Brügger, analista da consultoria Leme Investimentos
"A alta do Ibovespa hoje reflete números positivos da economia chinesa, que estão influenciando o avanço das ações ligadas a commodities [matérias-primas], como Petrobras, Vale e siderúrgicas", diz João Brügger, analista da consultoria Leme Investimentos
"As estimativas para os resultados das empresas são altas no terceiro trimestre, mas a economia não está dando base suficiente para que isso aconteça. Esse cenário deve se refletir negativamente na Bolsa", diz Elad Revi, analista-chefe da Spinelli Corretora
"A nossa Bolsa estava bem desafada, assim como alguns papéis específicos, por isso a alta recente é justificada. Mas haverá uma correção no curto prazo, visto que o Ibovespa subiu mais de 7% na semana passada e, hoje, avança mais de 1%. Sempre depois de uma alta tem um período de realização, com investidores embolsando lucros", diz Elad Revi, analista-chefe da Spinelli Corretora
Em Milão, o índice Ftse/Mib ganhou 1,16%, para 17.244 pontos; em Madri, o índice Ibex-35 fechou em queda de 0,26%, a 8.632 pontos; em Lisboa, o índice PSI20 caiu 0,4%, para 5.953 pontos
Em Londres, o índice Financial Times caiu 0,25%, a 6.530 pontos; em Frankfurt, o índice DAX avançou 0,01%, para 8.276 pontos; em Paris, o índice CAC-40 teve queda de 0,22%, a 4.040 pontos
Bolsas europeias caíram nesta segunda-feira, pressionadas pelos papéis de empresas do setor petrolífero após a queda nos preços de petróleo devido à diminuição das expectativas de um ataque iminente contra a Síria
Ações mais negociadas da Petrobras sobem 1,63%, a R$ 18,05, após a companhia ter informado que atingiu recordes mensais de produção de diesel e gasolina em agosto
"Destacamos que a eminente guerra entre EUA e Síria poderia elevar os preços do petróleo, contribuindo para uma maior pressão de custos para a Petrobras. A vertente positiva do recente alívio inflacionário e arrefecimento do dólar são as margens para um pequeno reajuste de preços", diz William Alves, analista da XP Investimentos, em relatório