Siga a movimentação do mercado financeiro, análises de especialistas e os principais destaques econômicos que podem influenciar seus investimentos
A Folha encerra por hoje sua cobertura ao vivo do mercado financeiro. Até amanhã!
Índice Dow Jones avançou 0,94%, para 15.063 pontos; índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 1%, para 1.671 pontos; termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 1,26%, para 3.706 pontos
Bolsas dos Estados Unidos fecham em forte alta nesta segunda-feira e o índice Nasdaq encerrou o pregão no maior nível desde setembro de 2000, após dados positivos sobre a China alimentarem o otimismo em relação à saúde da economia global
Dólar à vista, referência no mercado financeiro, fecha em queda de 0,77% em relação ao real, cotado em R$ 2,279 na venda, menor cotação desde 12 de agosto, quando estava em R$ 2,273; dólar comercial, utilizado no comércio exterior, cedeu 1,12%, a R$ 2,278
Ações mais negociadas da Petrobras e da Vale fecham com altas de 2,3% e 2,7%, respectivamente, impulsionando a Bolsa brasileira; em sentido contrário, a OGX, petroleira de Eike Batista, teve queda de 17,3%
Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa brasileira, fecha o dia em alta de 0,93%, a 54.251 pontos; foi a quarta alta seguida do índice, que atingiu seu maior nível desde 29 de maio deste ano, quando estava em 54.634 pontos
"O mercado percebeu que talvez tivesse ficado comprado (em que se ganha com a alta do dólar) demais. Na semana passada já vimos que o mercado passou a ficar vendido (em que se ganha com a queda do dólar). Isso se deve ao pacote de intervenções do BC, porque o cenário não mudou: temos elevado déficit na balança de pagamentos, a inflação está elevada e a Selic em alta. O PIB melhorou um pouco, mas a próxima leitura deve mostrar desaceleração", diz Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora
"O cronograma de leilões diários do Banco Central de uma forma ou de outra satura o mercado. Trouxe uma previsibilidade que não tinha há algum tempo. Isso deixou os investidores mais tranquilos, pois a oferta de dólares será mantida, mesmo após o corte nos estímulos nos EUA", diz Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora
"O mercado tem em vista os dados do relatório de emprego dos EUA, divulgado na sexta-feira passada, que levam a crer que o banco central americano manterá os estímulos monetários naquele país por mais algum tempo. Isso estimula a queda do dólar nesta segunda-feira", diz Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora
"O bom desempenho do Ibovespa desde a semana passada é importante. O índice caiu bastante na primeira metade do ano com a economia em uma situação mais preocupante do que ela está hoje. O único problema dessa recuperação recente é que ela pode não estar baseada em fundamentos, mas, sim, em preços. A Bolsa ficou muito barata nos últimos meses, o que tem estimulado investidores a aproveitarem oportunidades", diz João Brügger, analista da consultoria Leme Investimentos