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"O governo é uma caixinha de surpresa. A Petrobras foi clara que a disparidade dos preços do exterior com os que ela pratica no mercado interno prejudica seu negócio. A proposta de aumentar a curva de produção está atrelada a uma disparidade de preços menor, ou zero. Por isso, o governo tem que viabilizar uma forma de a empresa atingir seu plano de negócios", diz Luana Helsinger, analista do GBM (Grupo Bursátil Mexicano)
"Há muito tempo que as ações da Petrobras não subiam tanto [como ontem, quando houve avanço de mais de 7%], por isso, é natural uma correção. Não houve detalhes sobre a metodologia [de preços proposta pela companhia, e que ainda será avaliada]. Mesmo assim, qualquer coisa que vier, qualquer alívio nos preços, mesmo pequeno, será bem-vindo", diz Luana Helsinger, analista do GBM (Grupo Bursátil Mexicano)
"Os investidores, agora, só veem dois caminhos para a OGX: falência ou recuperação judicial. Eu não descarto a possibilidade de surgir alguma surpresa de última hora que evite esse cenário, mas as chances que isso ocorra são bastante pequenas. O poder de barganha da OGX está diminuindo porque o tempo está passando. Se alguém fosse colocar dinheiro na empresa, como falava-se samanas atrás, já teria feito", diz Luana Helsinger, analista do GBM (Grupo Bursátil Mexicano)
"A questão da recuperação judicial da OGX já estava na mesa, e só ficou mais provável quando a empresa deixou de pagar US$ 45 milhões como remuneração a bônus emitidos no exterior que venceram no dia 1º de outubro. O mercado tinha esperança em uma negociação paralela, que fracassou ontem, segundo informou a companhia", diz Luana Helsinger, analista do GBM (Grupo Bursátil Mexicano)
"Mesmo com ausência de detalhes sobre a nova metodologia de preços da Petrobras, apenas o fato de haver interesse sobre o assunto já é algo positivo", diz Elad Revi, analista-chefe da Spinelli Corretora
"Vejo um futuro mais favorável para a Petrobras no longo prazo, independentemente dessa nova metodologia de preços. Embora o resultado do terceiro trimestre tenha vindo aquém do esperado, houve pontos positivos. Um deles é o fato de que ela conseguiu uma boa eficiência", diz Elad Revi, analista-chefe da Spinelli Corretora
"Existem baixas possibilidades de que haja no curto prazo um reajuste suficientemente forte para equiparar os preços [dos combustíveis] praticados no Brasil e no exterior. Isso não deve acontecer, principalmente por causa das eleições no ano que vem. O governo não vai arriscar elevar os preços e comprometer a inflação em ano eleitoral", diz Elad Revi, analista-chefe da Spinelli Corretora
"Sobre a queda das ações da Petrobras, acho natural, por causa da forte alta que elas tiveram ontem. A nova metodologia de preços da companhia não foi bem trabalhada, e nenhum detalhe foi divulgado. Teremos que esperar até 22 de novembro para saber como ela vai acontecer", diz Elad Revi, analista-chefe da Spinelli Corretora
"Probabilidades de que a OGX entre em recuperação judicial existem. Mas prefiro trabalhar com fatos, pois já tivemos provas de que as probabilidades não funcionam com as empresas X. O papel da petroleira de Eike é muito volátil, e há algum tempo tem performado com base em expectativas", diz Elad Revi, analista-chefe da Spinelli Corretora
A nova metodologia de preços da Petrobras, que aguarda o aval do Conselho de Administração da estatal, não prevê a reintrodução da "conta petróleo", disse nesta terça-feira o conselheiro da estatal, Sérgio Quintela; tal conta funcionava no passado como espécie de colchão para diminuir para o impacto das oscilações dos preços do petróleo e do câmbio para a estatal