Siga a movimentação do mercado financeiro, análises de especialistas e os principais destaques econômicos que podem influenciar seus investimentos
Ações mais negociadas da Petrobras caem 0,6%, a R$ 19,58, e pressionam a Bolsa brasileira; já os papéis ordinários da estatal, com direito a voto, têm desvalorização de 1,21%, a R$ 18,64; juntas, essas ações representam cerca de 10% do Ibovespa; o mercado ainda aguarda o posicionamento do Conselho de Administração da companhia, que tem até o dia 22 de novembro para avaliar uma proposta de nova metodologia para reajuste nos preços da petroleira
Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, cai 0,66%, a 54.178; índice vai na contramão do bom humor vistos nos mercados internacionais, com expectativa de que o Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) manterá inalterado seu programa de estímulo na reunião desta tarde
Saldo externo na Bolsa brasileira é positivo em R$ 609 milhões neste mês; até o dia 28 de outubro, estrangeiros compraram R$ 58,806 bilhões e venderam R$ 58,197 bilhões
Dólar à vista, referência no mercado financeiro, sobe 0,52% em relação ao real, cotado em R$ 2,192 na venda; dólar comercial, usado no comércio exterior, avança 0,45%, também a R$ 2,192; segundo operadores, influencia o mercado neste pregão a briga pela formação da Ptax (taxa de referência para contratos) deste mês, que ocorre amanhã e pode adicionar mais volatilidade nas negociações
O Santander Brasil afirmou que o ritmo de recuperação de créditos visto no terceiro trimestre deve diminuir nos próximos trimestres, conforme a inadimplência recuar; segundo o vice-presidente executivo sênior de Varejo do banco, Conrado Engel, o crédito negociado será "cada vez menor" nos próximos trimestres porque a inadimplência está em queda; o Santander divulgou na semana passada que seu lucro líquido caiu 6,8% no 3º trimestre
O setor privado dos Estados Unidos abriu 130 mil postos de trabalho em outubro, abaixo das expectativas de economistas para o mês, mostrou o Relatório Nacional de Emprego da ADP nesta quarta-feira; economistas consultados pela Reuters esperavam que o indicador mostrasse aumento de 150 mil empregos; as folhas de pagamento de setembro foram revisadas mostrando acréscimo de 145 mil, ante 166 mil anunciadas anteriormente
Os preços ao consumidor dos Estados Unidos subiram modestamente em setembro, mas há poucos sinais de riscos da inflação na economia, o que deve dar margem ao banco central do país para manter suas compras de títulos mensais; o Departamento do Trabalho informou nesta quarta-feira que seu índice de preços ao consumidor avançou 0,2% no mês passado, com os preços da energia se recuperando, depois que o índice avançou 0,1% em agosto
O Índice de Preços ao Produtor (IPP) brasileiro atingiu em setembro o menor nível desde maio deste ano ao desacelerar a alta a 0,62%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira; em maio, o IPP havia avançado 0,24%, e nos meses seguintes permaneceu acima de 1%, atingindo o pico de 2013 em agosto, a 1,43%, segundo dado revisado pelo IBGE, após divulgar anteriormente avanço de 1,48%
A Comissão Europeia informou que seu índice de confiança econômica subiu para 97,8 pontos em outubro --maior nível desde agosto de 2011-- ante 96,9 pontos em setembro, enquanto a expectativa do mercado era de avanço para 97,3; separadamente, o índice de clima de negócios da zona do euro --que mede a fase do ciclo empresarial-- melhorou para -0,01 ponto em outubro, ante -0,19 em setembro, melhor leitura desde fevereiro de 2012
O comércio exterior da China deve manter crescimento estável no restante de 2013 e no próximo ano, conforme as medidas de apoio do governo ajudam a compensar os obstáculos externos enfrentados pela segunda maior economia do mundo, afirmou o Ministério do Comércio nesta quarta-feira; a China tomará medidas para estabilizar o crescimento das exportações e impulsionar as importações para melhorar sua balança comercial, comunicou o ministério em relatório bianual publicado em seu site, sem especificar as medidas