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A fuga do risco pelos investidores inflou a demanda por aplicações consideradas mais seguras, como o dólar, que fechou o primeiro dia de negócios de fevereiro em alta; o dólar à vista, referência no mercado financeiro, subiu 0,74% sobre o real, para R$ 2,433 na venda; já o dólar comercial, usado no comércio exterior, avançou 1,03%, a R$ 2,437; Leia mais
A persistente aversão ao risco nos mercados emergentes, reforçada nesta segunda-feira (3) por dados ruins da economia chinesa, levaram o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, a fechar em queda de 3,13%, a 46.147 pontos; foi a maior desvalorização diária do índice desde 2 de julho de 2013, quando perdeu 4,24%; além disso, o Ibovespa também atingiu sua menor pontuação desde 12 de julho do ano passado, quando ficou em 45.533 pontos; Leia mais
"A Bolsa está ficando mais barata em dólar, o que pode gerar uma retomada pontual do Ibovespa nos próximos dias, num 'repique técnico'. Os investidores podem aproveitar algumas barganhas, pois muitas ações têm ficado baratas diante do recente clima de aversão ao risco instaurado no mercado", diz João Pedro Brügger, analista da consultoria Leme Investimentos
"A queda da Bolsa em 2014 é bem exagerada. O mercado já caiu quase a mesma coisa que em todo 2013. O cenário, infelizmente, permanece ruim. Não há perspectiva de melhora no curto prazo para a economia brasileira e, lá fora, a retirada do estímulo americano somada à desaceleração da China só contribuem para a queda da Bovespa", diz João Pedro Brügger, analista da consultoria Leme Investimentos
"Persiste a aversão ao risco em relação aos emergentes. Os dados ruins da China, após a corrida de alguns países desse bloco, na semana passada, para subir os juros, apenas reforçou essa tendência. A economia brasileira segue deteriorada e a perspectiva é de piora, especialmente nas contas públicas, por causa do período eleitoral. Tudo isso contribui para a queda recente da Bovespa", diz João Pedro Brügger, analista da consultoria Leme Investimentos
O capital está fugindo dos mercados emergentes. E há um feroz debate em curso para determinar se isso é culpa do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), que para todos os fins práticos encorajou os investidores a levarem seu dinheiro para casa; é muito justo e necessário que esse debate seja travado; mas o setor de administração de fundos de investimento tem outro debate, interno, a travar; por que, exatamente, o dinheiro que financia as companhias e os governos dos mercados emergentes se mostrou tão volúvel?; Leia mais
O Brasil voltou a apresentar deficit comercial bilionário no início do ano. No mês passado, o saldo ficou negativo em US$ 4,06 bilhões, bem próximo ao verificado no mesmo mês do ano passado, mas o suficiente para bater um novo recorde histórico para todos os meses; em janeiro do ano passado, a balança comercial brasileira, que mostra a diferença entre as importações e as exportações de produtos do país, havia registrado resultado negativo de US$ 4,04 bilhões; Leia mais
No câmbio, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, tem alta de 0,63% em relação ao real, cotado em R$ 2,430 na venda; já o dólar comercial, usado no comércio exterior, avança 0,82%, a R$ 2,432; a moeda americana chegou a cair pela manhã, mas inverteu a tendência com o maior clima de aversão ao risco nos mercados; "Os investidores, neste cenário, deixam as aplicações consideradas mais arriscadas, como a Bolsa, e correm para aquelas mais seguras, como o câmbio", explica Raphael Figueredo, analista da Clear Corretora; Leia mais
O Ibovespa é puxado para baixo pela forte desvalorização dos papéis mais negociados de Petrobras (-4,48%) e Vale (-2,53%); essas duas ações representam, juntas, mais de 16% do Ibovespa; "O papel da Petrobras tem sido negociado em níveis de 2008, extremamente baixos. Os investidores estão vendendo essa ação e correndo para ativos mais seguros", diz Figueredo; "Quem já está com o papel e tem objetivos de longo prazo, deve esperar e apostar na retomada da ação em, no mínimo, cinco anos", acrescenta; Leia mais
"Dados ruins comprovando uma desaceleração da China, somados à deterioração da economia brasileira e a cautela com a melhora dos EUA são responsáveis por elevar o nível de aversão ao risco hoje", diz Raphael Figueredo, analista da Clear Corretora; Leia mais