Siga a movimentação do mercado financeiro, análises de especialistas e os principais destaques econômicos que podem influenciar seus investimentos
Outras companhias de energia operam no vermelho, como Eletropaulo (-0,46%), Cesp (-0,31%), CPFL Energia (-2,32%) e Energias do Brasil (-1,57%); o Ibovespa também é puxado para baixo pela desvalorização dos papéis mais negociados da Petrobras (-2,62%); em relatório, a Ativa Corretora diz que a falha de transmissão de energia ocorrida ontem é "potencialmente negativa para as empresas do setor como um todo, que devem ficar ainda mais pressionadas"; Leia mais
As ações do setor elétrico registram queda na tarde desta quarta-feira (5) e pressionam a Bolsa, um dia após uma falha no sistema de energia nacional ter interrompido parte da transmissão entre o Norte e o Sudeste do país; o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, cai 1,01%, aos 46.490 pontos; as ações da Cemig e da Light estão entre as maiores perdas do índice, com baixas de 3,56% e 3,80%; Leia mais
Filipe Machado, analista da Geral Investimentos: "Os dados de emprego dos EUA já não trazem mais tanta volatilidade nos mercados quanto traziam há alguns meses. Isso porque esses dados são monitorados de perto pelo banco central americano, que decide o rumo do estímulo econômico nos EUA. A avaliação do mercado, no entanto, é que o Fed vai continuar mantendo uma retirada gradual em sua injeção mensal de recursos na economia, o que reduz o efeito negativo sobre os mercados emergentes"
Filipe Machado, analista da Geral Investimentos: "A Bolsa tem perdido muito desde o ano passado. Vai chegar um momento que ela vai ficar muito barata em dólar, se tornando atraente para os investidores. Isso pode estimular uma retomada pontual, mas deve ocorrer apenas no segundo semestre deste ano"
Filipe Machado, analista da Geral Investimentos: "A subida de juros que os demais emergentes estão fazendo (como Índia e Turquia) é ruim pra gente. Se o investidor estrangeiro quer manter sua aplicação em mercado de risco, ele vai para aquele que pagar os juros maiores. Isso indica que o governo brasileiro vai manter a elevação da Selic (juro básico) no curto prazo, o que desacelera a atividade econômica e prejudica a Bolsa"
Filipe Machado, analista da Geral Investimentos: "As ações da Petrobras estão com dificuldades. Elas não são atraentes aos investidores. Essa tendência de queda não é nova. Desde o ano passado, esses papéis já vêm sofrendo com a interferência política nas decisões da empresa, que tem o governo como principal acionista. A perspectiva é de que a baixa deve continuar"
Filipe Machado, analista da Geral Investimentos: "O cenário ruim continua. Ontem, tivemos um respiro, mas hoje segue a pressão pelos problemas internos e externos. A desconfiança com os emergentes, a recuperação americana e a deterioração da economia brasileira contribuem para manter a Bolsa nacional no vermelho"
Em Milão, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,26%, para 19.069 pontos; em Madri, o índice Ibex-35 subiu 0,21%, para 9.775 pontos; em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em alta de 0,22%, para 6.722 pontos
Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 0,13%, a 6.457 pontos; em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,13%, para 9.116 pontos; em Paris, o índice CAC-40 subiu 0,01%, para 4.117 pontos
Bolsas europeias fecharam em alta nesta quarta-feira (5) após as fortes quedas das últimas duas semanas, mas preocupações com o crescimento global e as moedas de mercados emergentes deixaram investidores cautelosos; o índice FTSEurofirst 300, que reúne os principais papéis europeus, avançou 0,12%, para 1.272 pontos