Siga a movimentação do mercado financeiro, análises de especialistas e os principais destaques econômicos que podem influenciar seus investimentos
Luana Helsinger, analista do GBM (Grupo Bursátil Mexicano): "A desvalorização cambial vai prejudicar o balanço da Petrobras no quarto trimestre. A empresa, no entanto, pode ter algum benefício fiscal por optar em pagar juros sobre capital próprio em vez de dividendos (parcela do lucro distribuída aos acionistas), como fez em igual período de 2012. A importação de gasolina e diesel por preços díspares aos praticados no país é outro fator que vai colaborar para um desempenho financeiro mais fraco da estatal"
Pedro Galdi, analista-chefe da SLW Corretora: "O consenso é que os números da Petrobras sejam ruins, novamente prejudicados pela desvalorização cambial e a discrepância nos preços dos combustíveis em relação ao exterior. A companhia deve apresentar seu plano de negócios também nesta noite, por isso há um clima de expectativa para saber com quais números a estatal trabalha e se eles serão plausíveis, mesmo com a constante interferência do governo nas decisões da companhia"
Pedro Galdi, analista-chefe da SLW Corretora: "O dia começou com notícias negativas da China, que contaminaram todas as Bolsas globais. A confiança do consumidor nos EUA veio abaixo da expectativas, o que também manteve os investidores em alerta. No exterior, alguns resultados corporativos melhores que o esperado amenizaram o clima. Mas aqui a perspectiva negativa para a economia brasileira segue prejudicando a Bovespa. Vamos ter resultado do PIB e definição do rumo da Selic nesta semana, o que amplia a tensão no mercado"
Raphael Figueredo, analista da Clear Corretora: "As atenções ficam voltadas para Petrobras e Vale. O sentimento do mercado é mais proteção em função da economia geral. O mercado olha muito para frente, tenta antecipar o que está por vir. O resultado mostra o que a empresa fez no passado. As perspectivas econômicas no Brasil não são boas, o que pressiona também a Bolsa e tende a pesar mais sobre os papéis das grandes companhias, como Petrobras, Vale, bancos e siderúrgicas"
A dívida pública federal, que inclui os endividamentos interno e externo do governo, caiu 3,6% em janeiro na comparação com dezembro, ficando em R$ 2,05 trilhões. No mês anterior, o estoque da dívida foi de R$ 2,12 trilhões; os dados foram divulgados nesta terça-feira (25) pela Secretaria do Tesouro Nacional; a dívida interna registrou uma redução de 3,85% em janeiro, para R$ 1,95 trilhão, ante R$ 2,028 trilhões em dezembro; Leia mais
Para cumprir a meta fiscal almejada, o governo precisa reduzir o crescimento de suas despesas para o menor nível dos últimos dez anos; na semana passada, o governo anunciou que pretende economizar o equivalente a 1,9% do PIB; mas muitos economistas ainda duvidam do cumprimento do objetivo em pleno de ano de eleições e com menor crescimento econômico (que reduz a arrecadação de impostos); Leia mais
Para cumprir a meta fiscal almejada, o governo precisa reduzir o crescimento de suas despesas para o menor nível dos últimos dez anos; na semana passada, o governo anunciou que pretende economizar o equivalente a 1,9% do PIB; mas muitos economistas ainda duvidam do cumprimento do objetivo em pleno de ano de eleições e com menor crescimento econômico (que reduz a arrecadação de impostos); Leia mais
Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,02%, para 20.473 pontos; em Madri, o índice Ibex-35 avançou 0,48%, para 10.242 pontos; em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em alta de 0,47%, para 7.341 pontos
Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,52%, a 6.830 pontos; em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,10%, para 9.699 pontos; em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,10%, para 4.414 pontos
Bolsas europeias fecharam quase estáveis nesta terça-feira (25), recuperando as perdas no fim da sessão em linha com a alta das bolsas dos Estados Unidos, apesar da queda no setor de mineração após novo golpe proveniente da China e perspectivas corporativas fracas; o índice FTSEurofirst 300, que reúne os principais papéis do continente, teve variação negativa de 0,02%, a 1.351 pontos