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STF convoca sessão extra para julgar ações que tentam barrar impeachment
O STF (Supremo Tribunal Federal) se reúne no fim da tarde desta quinta-feira (14) para discutir ações do governo e de aliados que tentam barrar a votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara, que está marcada para domingo.
O STF recebeu na manhã de hoje cinco ações que questionam o parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), que recomendou a admissibilidade da denúncia por crime de responsabilidade da petista, ou a ordem de votação do processo fixada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que prevê a chamada inicial pelos deputados do Sul, o que poderia favorecer o impedimento.
O governo e o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) recorreram ao STF pedindo que seja concedida uma liminar (decisão provisória) para impedir que o processo seja analisado pelo plenário da Câmara. A sessão está marcada para começar nesta sexta, mas a votação deve ocorrer na tarde de domingo.
Os deputados Rubens Pereira Júnior (PC do B-MA) e Weverton Rocha (PDT-MA), além do PC do B, entraram com ações questionando a ordem de votação do processo fixada pelo presidente da Câmara.
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Ministro Marco Aurélio Mello descreve o pedido —um dos que serão analisados nesta tarde pelo STF— para que a votação do impeachment por chamada dos deputados segundo a região, não o nome, conforme anunciado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fere a Constituição. Na tarde de quinta (14), Cunha mudou de ideia e anunciou que a votação seguirá a ordem Norte-Sul, alternada por Estados.
Começam as discussões, no STF (Supremo Tribunal Federal), das ações que tentam barrar o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Ministro Marco Aurélio Mello faz leitura de pedido interposto pelo PC do B contra a votação do impeachment agendada para este domingo (17), na Câmara dos Deputados.