Strokes faz show recheado de hits antigos no encerramento do Lolla
Conhecido por sua pegada roqueira, o festival Lollapalooza chega à sexta edição brasileira neste sábado (25) e no domingo (26), no autódromo de Interlagos, com um line-up peculiar.
Fora uma ou outra grande atração, como os headliners Metallica e The Strokes, a programação é dominada por artistas da cena eletrônica ou que são influenciados por ela. The Weeknd e The Chainsmokers são só alguns exemplos dessa nova cara do festival.
Confira em tempo real a cobertura da "Ilustrada".
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Victoria Azevedo/Folhapress Luan Souza, 20, veio de Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul, de ônibus (12 horas de viagem), para conferir os shows de Tove Lo e The Weeknd. Amanda Nogueira/Folhapress O músico Supla veio conferir de perto a Dr. Pheabes, com quem tocará no Rock in Rio. "Vou aproveitar e ver Rancid e The XX. Me lembro que comprei o primeiro álbum do XX pensando que era Generation X, em Londres. No segundo disco não entrei nessa viagem, comprei só pela capa, que é linda, mas as melodias tão repetidas". "Não vou para a pista porque ainda existe essa cultura da selfie e me pedem muita foto, mas isso já vai mudar, novos tempos estão chegando", disse o roqueiro, que acha que as pessoas vão passar a aproveitar o momento fora das telas Victoria Azevedo/Folhapress A estudante Fernanda Melo, 17, está animada pra ver Vintage Culture e Tove Lo. Em seu primeiro Lolla, foi parada por um coletivo para falar sobre igualdade racial e acabou colando um adesivo na pele. Victoria Azevedo/Folhapress Sofia Fernandes, 14, optou por vir de unicórnio pro festival pra "fazer alguma coisa diferente". Em seu segundo Lollapalooza, está animada para ver shows de Criolo e Tove Lo. Victoria Azevedo/Folhapress A estudante Fernanda Melo, 17, está animada pra ver Vintage Culture e Tove Lo. Em seu primeiro Lolla, foi parada por um coletivo para falar sobre igualdade racial e acabou colando um adesivo na pele. CAGE THE ELEPHANT
Duração real: 1 hora
Poderia ter durado: mais meia hora, desde que o guitarrista e, principalmente, o vocalista tivessem condições físicas, porque eles não param de se movimentar em nenhum momento, com diversos mergulhos no público
Número de músicas: 15
Look da banda: hipster que quer parecer dos anos 1970 –e eles parecem mesmo. Destaque para a bota dourada do vocalista.
Lição: se te amam no Brasil, não importa quantas vezes você venha, sempre será bem-vindo. E a banda alimenta a devoção com gracejos: vocalista e guitarrista se jogaram na plateia inúmeras vezes, bandeira do Brasil no palco (mas com um smile de ponta cabeça no lugar de ordem e progresso), declaração de amor ao país.
Resumo: Até o momento, o show do quinteto norte-americano é a apresentação deste primeiro dia de Lollapalooza 2017. Com conexão total com a plateia, a terceira vez do CTE no Lolla brasileiro foi recheado de populismo e muito retorno da plateia. Hits como "Come Little Closer" e "Cold Cold Cold" fizeram o dia de uma plateia que cantou tudo o que o grupo tocou. (DAIGO OLIVA)Daigo Oliva/Folhapress Pra finalizar, o vocalista do Cage The Elephant sobe em uma das estruturas de metal do evento, enquanto a guitarra entoa "olê, olê, olêêê". As gêmeas canadenses Tegan and Sara entraram no palco Axe às 17h22, com sete minutos de atraso em relação ao horário previsto e 30 anos de atraso em relação ao século 21 —seu tipo de som, um synth pop anos 1980, mobilizou uma plateia ainda limitada. (MARCO AURÉLIO CANÔNICO)
Final do show do Cage The Elephant. De que forma? Com o vocalista Matt Schultz descamisado, só de calça preta e sapatos dourados, de novo na plateia, claro. Rotina nos shows da banda americana. Pra finalizar, o vocalista sobe em uma das estruturas de metal do evento, enquanto a guitarra entoa "olê, olê, olêêê". (DAIGO OLIVA)
Amanda Nogueira/Folhapress Os paulistanos Diego Sato, 35, e seu filho, João Vitor, 8, no segundo Lolla juntos. "Viemos ver o Marshmello e o Metallica", disse o garoto.