Strokes faz show recheado de hits antigos no encerramento do Lolla
Conhecido por sua pegada roqueira, o festival Lollapalooza chega à sexta edição brasileira neste sábado (25) e no domingo (26), no autódromo de Interlagos, com um line-up peculiar.
Fora uma ou outra grande atração, como os headliners Metallica e The Strokes, a programação é dominada por artistas da cena eletrônica ou que são influenciados por ela. The Weeknd e The Chainsmokers são só alguns exemplos dessa nova cara do festival.
Confira em tempo real a cobertura da "Ilustrada".
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Público faz uma pausa entre um show e outro pra comer nas barraquinhas que ocupam espaço coberto no autódromo –há algumas mesas e cadeiras; muitos sentam no chão. A maior fila é para a do chef Henrique Fogaça. (VICTORIA AZEVEDO)
Victoria Azevedo/Folhapress Fernando Tadeu, 36, veio ao festival ao lado de sua mulher Noelle Lalli, 31, e sua filha Rafaela, 6. "Viemos pra ver Rancid e Metallica", explica. Enquanto o show do Cage The Elephant não começa, o gramado em frente ao palco Skol vira uma grande área de relaxamento, com muita gente deitada em cangas. (DAIGO OLIVA)
Caminhando pelo público do Glass Animals é possível sentir uma diferença grande. A plateia mais próxima ao palco está em transe, adorando. Mas basta ir um pouco mais para longe do palco que o entusiasmo cai bastante, está todo mundo um tanto desligado do show. O som psicodélico, ou quase, que eles fazem é rarefeito, com instrumentação econômica. Deve funcionar bem mais em um lugar menor. De perto é muito bom mesmo. (THALES DE MENEZES)
Dave Bayley super empolgado chegou a descer para dançar com a plateia. "isso foi legal", disse ao retornar ao palco, de onde elabora passinhos sincronizados com o Trip hop dançante. (AMANDA NOGUEIRA)
O quarteto inglês Glass Animals anima o publico no Palco Onix. Os garotos, liderados pelo neurocientista e cantor Dave Bayley, surgiram há três anos no cenário musical com um repertório psicodélico. No Lollapalooza e pela primeira vez no Brasil, apresentam os personagens fictícios do segundo álbum, "How to Be a Human Being". (AMANDA NOGUEIRA)
O duo canadense eletrônico Bob Moses inicia o show no palco Axe. Conhecidos pela produção eletrônica, eles optaram por uma formação mais orgânica no palco com bateria, guitarra e um synth Prophyet. (ALEX KIDD)
BAIANASYSTEM
Duração real: uma hora
Poderia ter durado: uma hora
Número de músicas: difícil dizer porque emenda uma musica atras de música
Look da banda: de preto, alguns com camisetas da própria banda; o vocalista, de chapéu e lenço
Lição: O calor de Salvador invadiu São Paulo
Resumo: Em uma hora de show, a banda de Salvador agitou o público que usava máscaras distribuídas pela produção da banda–era impossível ficar parado. Com novas versões para para canções do disco "Duas Cidades", os músicos contaram ate com a presença de BNegão no palco. (VICTORIA AZEVEDO)SURICATO
Duração real: 56 minutos
Quanto poderia ter durado: 40 minutos, cortando as canções lentas que a banda chamada de "folk"
Número de músicas: 13
Look da banda: roupa preta, chapéu, jaqueta de couro... Enfim, nada adequado para o sol e o calor do Lolla
Lição: "Em Roma, faça como os romanos"
Resumo: A banda sabia que estava tocando para muitos fãs do Metallica. Por isso, escolheu as músicas mais roqueiras do seu repertório, cheias de solos de guitarra. Quem assistiu apenas às quatro primeiras músicas não imagina que o Suricato é uma espécie de banda de folk brasileiro, seja isso o que for. A plateia foi bacana, recebeu muito bem o som. Até mesmo quando o guitarrista tentou cantar "Blowin' in the Wind", do Bob Dylan, numa língua remotamente parecida com o inglês. (THALES DE MENEZES)Acabou o show do BaianaSystem. Público muito agitado, dançando e pulando.
Keiny Andrade/Folhapress Banda BaianaSystem se apresenta no Lollapalooza 2017, que acontece em Interlagos