Strokes faz show recheado de hits antigos no encerramento do Lolla
Conhecido por sua pegada roqueira, o festival Lollapalooza chega à sexta edição brasileira neste sábado (25) e no domingo (26), no autódromo de Interlagos, com um line-up peculiar.
Fora uma ou outra grande atração, como os headliners Metallica e The Strokes, a programação é dominada por artistas da cena eletrônica ou que são influenciados por ela. The Weeknd e The Chainsmokers são só alguns exemplos dessa nova cara do festival.
Confira em tempo real a cobertura da "Ilustrada".
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Victoria Azevedo/Folhapress Vendedores ambulantes circulam pelo autódromo. A pipoca sai por R$ 10 e o hot dog (com duas salcichas), por R$ 15 Victoria Azevedo/Folhapress A estudante de moda Victoria Peolovanick, 21, passou pelo estande da Axe para se maquiar. "Você precisa ir lá e preencher um formulário, foi de graça", diz Vance Joy faz o tipo "genro perfeito", com camisa e calça escura, visual de bom moço. Em sua primeira fala ao público, o australiano diz em bom português: "É muito bom estar aqui". Em sequência, emenda a canção "Red Eye". James Gabriel Keogh, nome de batismo de Vance Joy, faz indie rock com clara influência folk. O baterista da banda de apoio de Vance Joy guarda grandes semelhanças com o tenista suíço Roger Federer. Impressionante. (DAIGO OLIVA)
O australiano Vance Joy sobe ao palco pontualmente, às 14h30, e estreia no Lollapalooza brasileiro com a faixa "Mess is Mine", de seu primeiro e único álbum, "Dream Your Life Away". Público acompanha o cantor, cantando toda a primeira estrofe e o refrão da faixa do disco lançado em 2015. (DAIGO OLIVA)
Daigo Oliva/Folhapress Público aguarda o início da apresentação do australiano Vance Joy no palco Axe, previsto para 14h30 CÉU
Duração real: começou três minutos atrasado e terminou na hora certa (uma hora)
Poderia ter durado: uma hora
Número de músicas: 13
Look da banda: Céu usa vestido preto com tiras brilhantes coladas (prateadas, laranjas e roxas) e bota de salto preta. Os músicos vestem roupas pretas.
Lição: No Lollapalooza existe espaço no line-up e público para cantores nacionais que despontam na cena atual.
Resumo: A cantora paulistana focou em sua apresentação o elogiado álbum "Tropix" (2016), mas também cantou hits de discos anteriores, como "Malemolência". Considerado seu trabalho mais maduro, ele passeia por trip-hop, eletrônica e R&B, sem deixar de lado as influências latinas da artista. Com o álbum, ela ganhou os prêmios de artista do ano pela APCA (em 2016) e o de melhor disco pop em português no Grammy Latino. O público cantou e dançou (muito) ao som das batidas de Céu, que repetiu durante a apresentação "viva a música brasileira". (VICTORIA AZEVEDO)Catfish and the Bottlemen no palco, pontualmente às 14h20. Público muito jovem e predominantemente feminino. Muitas camisetas do Strokes. Entraram no palco sob uma canção de Frank Sinatra nos alto-falantes. (THALES DE MENEZES)
Sob aplausos e pedidos de bis do público, a cantora Céu termina seu show (VICTORIA AZEVEDO)
Keiny Andrade/Folhapress A cantora Céu se apresenta no Lollapalooza Quem for de Uber, deve tomar cuidado ao colocar o Autódromo de Interlagos como destino final da viagem. O aplicativo direciona o carro para um ponto distante das entradas do festival. (DAIGO OLIVA)