Trabalhadores da limpeza do festival abrem caminho na multidão gritando "ó o gás", fazendo referência ao hit carnavalesco. (VICTORIA AZEVEDO)

Agora que o Jimmy Eat World toca uma balada modorrenta, o som do palco Perry invade a apresentação da banda norte-americana. (DAIGO OLIVA)

Péssimo o som da apresentação do Jimmy Eat World. Baixo, bem embolado e, na parte mais afastada do palco, com delay. Exceção até agora dentro do festival. (DAIGO OLIVA)

CHEMICAL SURF
Duração real: uma hora
Quanto deveria ter durado: Foi certeiro para o clima de esquenta.
Looks: Topzero. Bonés, camisetas lisas e relógios grandes.
Lição: "Eles só pensam em dançar".
Resumo: O Chemical Surf formado pelos irmãos Lucas & Hugo Sanches esquentou a pista do palco Perry's e apostou em seu techno-house-pop. O duo caprichou nas linhas de baixo e sabia como criar um "building up" (o momento em que as batidas recuam para depois retornarem triunfantes). No repertório, apostaram num remix de "Magalenha", de Sérgio Mendes, e em "Ocean Drive", hit de Duke Dumont que virou um must have entre os DJs do festival. (ALEX KIDD)

Desânimo da plateia marca o início da apresentação da banda de emocore Jimmy Eat World que, ao lado de outras bandas como The Get Up Kids e Dashboard Confessional, ajudou a estabelecer a mistura de hardcore e letras emotivas como o gênero que conhecemos hoje. Claramente a banda está deslocada em um palco tão grande. A primeira vez do Jimmy Eat World no país não precisava ocorrer dentro de um festival heterogêneo como o Lolla. Aliás, muito ruim a qualidade do som no show da banda norte-americana. Graves mal regulados, voz muito mais alto do que o restante dos instrumentos. (DAIGO OLIVA)

Catfish and the Bottlemen
Duração real: 53 minutos
Quanto poderia ter durado: o dobro do tempo, tocando na íntegra os dois álbuns da banda
Número de músicas: 10
Look da banda: roupas escuras, franja caindo na cara, as sardas do vocalista Ryan Evan "Van" McCann
Lição: "Rock é rock mesmo"
Resumo: os críticos que chamam a banda de "novo Oasis" são uns loucos. Está muito mais para ocupar o lugar do Vaccines. Rock rápido e rasteiro, sem espaço para outros rótulos. McCann é um dínamo no palco, não para um segundo. Corre e pula, enquanto seus colegas estão mais para uma pose cool, tranquilos. E banda tem a pose certa, as guitarras certas é uma empatia certeira com o público. A plateia cantou junto as dez músicas do ser, dos hits "Pacifier" e "Twice" a menos badaladas como "Anything". No momento mais rock de garagem deste Lolla, foi um show matador. (THALES DE MENEZES)

Keiny Andrade/Folhapress
Catfish and the Bottlemen se apresenta no Lollapalooza 2017, que acontece em Interlagos

Começa o show da banda americana Jimmy Eat World no palco Skol. Todas as apresentações estão iniciando e terminando no horário previsto. Ponto para o Lolla. (DAIGO OLIVA)

Vance Joy
Duração real: 55 minutos
Poderia ter durado: foi o tempo necessário, mesmo porque as canções de Vance Joy têm a mesma cadência, o que poderia diminuir o pique do público
Número de músicas: 14
Look da banda: Vance Joy faz o tipo "genro perfeito", com camisa e calça escura, visual de bom moço. Já o baterista da banda de apoio de Vance Joy guarda grandes semelhanças com o tenista suíço Roger Federer. Impressionante.
Lição: não houve lição alguma.
Resumo: a conexão entre o cantor australiano e o público marcou a apresentação no palco Axe. Os fãs acompanharam Vance Joy não só com palmas, mas cantando quase todas as canções da apresentação com pegada folk. Faixas como "Mess Is Mine", "From Afar" e o hit "Reptide", já no final do show, garantiram a empolgação da plateia. Teve até espaço para um cover de Fleetwood Mac, da faixa "The Chain". (DAIGO OLIVA)

Nelson Antoine/Folhapress
A banda Vance Joy se apresenta durante o segundo dia do festival de musica Lollapalooza, no autódromo de Interlagos

Público do palco Axe vibra com o hit "Riptide", de Vance Joy. (VICTORIA AZEVEDO)