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Donald Trump é eleito presidente dos EUA; siga repercussão
Donald Trump, 70, foi eleito nesta quarta (9) o 45º presidente dos Estados Unidos, após derrotar a ex-secretária de Estado Hillary Clinton. O resultado contrariou a maioria das pesquisas, que, até a linha de chegada, o pintavam como uma zebra.
O empresário republicano será o primeiro presidente dos EUA sem uma carreira política, o mais velho já eleito e também o mais rico.
Veja as últimas notícias sobre a repercussão da eleição de Trump.
| Mike Segar/Reuters | |
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| Donald Trump discursa em Nova York após ser eleito presidente dos EUA |
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Por telefone, Obama parabeniza Donald Trump pela vitória
O presidente Barack Obama parabenizou por telefone o seu sucessor eleito, Donald Trump, e o convidou para visitar a Casa Branca nesta quinta-feira (10) para discutir a transição de governo, segundo o gabinete presidencial.
Obama também ligou para a sua colega democrata Hillary Clinton, derrotada na eleição, e disse que a admira pela "forte campanha que ela conduziu ao redor do país".
A vitória de Donald Trump na eleição presidencial americana da terça-feira (8) cria condições para uma série de mudanças radicais de políticas domésticas e no exterior.
Uma Presidência de Trump pode anular algumas das maiores realizações de Barack Obama, incluindo o Obamacare (a lei de reforma da saúde), a política em relação às mudanças climáticas e o acordo nuclear com o Irã. As esperanças democratas de moldar a Suprema Corte por uma geração foram jogadas por terra, e um Supremo nitidamente mais conservador agora se torna provável. A política externa também pode passar por mudanças dramáticas.
Veja 7 políticas defendidas por Trump que podem mudar os Estados Unidos, segundo o "Financial Times".
Mike Segar/Reuters Após vencer eleição, Donald Trump discursa em Nova York ao lado de seu vice, Mike Pence A eleição de Trump vem apavorando os mercados pelo mundo. Acompanhe aqui a movimentação das Bolsas.
Trump posta mensagem pela primeira vez como presidente dos EUA
Em seu conta no Twitter, Donald Trump posta mensagem pela primeira vez como presidente eleito. O tom nada lembra a fúria que embalou tantos de seus tuítes.
"Uma noite tão linda e importante! O homem e a mulher esquecidos não serão mais esquecidos. Nós todos estaremos juntos como nunca estivemos antes", postou Trump.
MERCADO FINANCEIRO - O real tem a segunda maior desvalorização em relação ao dólar. Só perde para o peso mexicano, que recua 7,65%. Já o dólar ganha força em relação a 9 das 16 maiores moedas do mundo. Apenas iene, euro, coroa dinamarquesa, franco-suíço, libra, dólar de Taiwan e coroa norueguesa sobem ante a divisa americana.
Na Europa, as principais Bolsas operam em queda após a vitória do republicano Donald Trump.
A Bolsa de Londres cai 0,55%.
Em Paris, o principal indicador recua 1,53%.
A Bolsa de Frankfurt tem queda de 1,51%.
O Ibex-35, de Madri, se desvaloriza 2,58%.
O italiano FTSE-MIB, da Bolsa de Milão, cai 2,36%
Em Lisboa, o PSI-20 perde 2,45%Acompanhe em tempo real a reação do mercado financeiro
A eleição de Donald Trump à Presidência dos EUA foi prevista em um episódio de "Os Simpsons" que foi ao ar em 2000. Naquela época, o bilionário já manifestava interesse em concorrer à Casa Branca.
Desde a noite de terça (8), quando eram divulgados os primeiros resultados que indicavam a provável eleição de Donald Trump nos EUA, o site da agência de imigração do Canadá está fora do ar.
A página exibe a seguinte mensagem:
"Erro de servidor interno. Há um problema no recurso que você está procurando e ele não pode ser exibido."
Reprodução 
Mensagem de erro no site da agência de imigração do Canadá A chanceler alemã, Angela Merkel, adotou um tom mais suave do que seu vice-chanceler, Sigmar Gabriel, ao falar sobre a eleição de Donald Trump nos EUA.
"Alemanha e Estados Unidos estão unidos por valores —democracia, liberdade, respeito ao Estado de Direito, à dignidade das pessoas independente de sua origem, à cor de sua pele, religião, gênero, orientação sexual ou visões políticas", disse Merkel. "Com base nesses valores, me ofereço para trabalhar junto com o futuro presidente dos Estados Unidos, Donald Trump."
Mais cedo, Gabriel havia dito que Trump é "o pioneiro de um novo movimento internacional autoritário e chauvinista".
John MacDougall-19.set.2016/AFP 
A chanceler alemã, Angela Merkel O presidente Michel Temer elogiou o tom do discurso da vitória do republicano Donald Trump como novo presidente dos Estados Unidos. Na avaliação de Temer, a fala do republicano foi "moderada", um aceno à "união", relatam Valdo Cruz e Gustavo Uribe, de Brasília.
Temer planeja entrar em contato com Trump ainda nesta quarta-feira (9) para parabenizá-lo. Deve ligar para ele e cumprimentá-lo pela vitória.
Nesta manhã, em entrevista à rádio Itatiaia, o presidente brasileiro disse que a relação com os Estados Unidos "não muda em nada" com a vitória do republicano.
"Eu tenho certeza que não muda nada a relação Brasil-Estados Unidos", afirmou. "A relação do Brasil e Estados Unidos, assim como os demais países, é institucional, ou seja, de Estado para Estado", disse.
O peemedebista disse ainda que ambos os países tem uma tradição democrática e que o republicano fará um governo para todos os cidadãos norte-americanos.
"É claro que o novo presidente que assume terá que levar em conta as aspirações de todo o povo norte-americano. E eu tenho certeza que lá as coisas irão muito bem", disse.
O presidente brasileiro disse a assessores confiar nas "fortes relações institucionais entre os dois países", acreditando que este "bom relacionamento" prosseguirá com Trump no comando dos Estados Unidos.
A equipe do presidente Temer tinha uma preferência pela eleição da democrata Hillary Clinton, por avaliar que Trump é muito imprevisível e pode gerar constantes turbulências na economia mundial.
A fala dele logo após a vitória, porém, foi vista por assessores presidenciais como um indicativo de que, à frente do governo, Trump pode mudar de estilo.
O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) cumprimentou o republicano Donald Trump pela vitória na eleição presidencial americana.
