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Donald Trump é eleito presidente dos EUA; siga repercussão
Donald Trump, 70, foi eleito nesta quarta (9) o 45º presidente dos Estados Unidos, após derrotar a ex-secretária de Estado Hillary Clinton. O resultado contrariou a maioria das pesquisas, que, até a linha de chegada, o pintavam como uma zebra.
O empresário republicano será o primeiro presidente dos EUA sem uma carreira política, o mais velho já eleito e também o mais rico.
Veja as últimas notícias sobre a repercussão da eleição de Trump.
Mike Segar/Reuters | |
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Donald Trump discursa em Nova York após ser eleito presidente dos EUA |
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"Why Can't We Be Friends" (por que não podemos ser amigos?), hit dos anos 1990 do Smash Mouth, poderia embalar uma fala de Hillary Clinton nesta terça (8) de eleição, informa Anna Virginia Balloussier, de Nova York.
Ela se disse disposta a se reconciliar com seu rival republicano, Donald Trump, após uma campanha marcada por insultos mútuos e pessoais –ele a apelidou de "Hillary Trapaceira" e, num debate, chamou-a de "mulher nojenta"; ela repetiu várias vezes que ele não tinha temperamento para ser presidente.
"Bom, espero que sim", a democrata disse pela manhã, ao ser questionada se conseguiria voltar a estar em bons termos com Trump.
Num passado não tão remoto, os Clinton e os Trump eram amigáveis. Bill e Hillary foram ao casamento de Donald e Melania, em 2005, e os dois homens já jogaram golfe juntos. Ivanka, filha de Trump, e Chelsea, herdeira dos Clinton, eram grandes amigas –amizade em suspenso após um pleito tenso.
"Preciso confessar –e acho que vocês poderiam falar com um monte de pessoas em Nova York que também conheciam [Trump]", afirmou Hillary. "Nós ficamos bem surpresos com um monte de coisas que ele disse e o tipo de coisa que ele fez na campanha."
As urnas já começaram a fechar em dois Estados, Kentucky e Indiana. Estados-chave como Ohio, Carolina do Norte, Virgínia e New Hampshire encerram a votação nos próximos na próxima uma hora e meia.
Com 1% dos votos apurados em Kentucky, Trump lidera com 75%; Hillary tem 23%. O Estado tem oito delegados no Colégio Eleitoral, e já era esperado que o republicano vencesse no Estado.
Em New Hampshire, também com 1% dos votos apurados, o republicano tem 53% e a democrata 41%. O Estado é representado no Colégio Eleitoral por quatro delegados.
Eleitores de Donald Trump começam a chegar ao hotel de Manhattan onde o candidato republicano vai participar de uma festa na noite da eleição, informa a agência Associated Press.
A campanha de Trump organizou a festa no salão do Hilton, onde um palco foi montado com dezenas de bandeiras dos Estados Unidos.
Uma ação movida pela ONG Southen Coalition for Social Justice pede que as urnas no condado de Durham, na Carolina do Norte, um dos mais disputados Estados-pêndulo, fiquem abertas até as 21h no horário local.
De acordo com a petição, a eleição ali vem sofrendo com uma série de panes nas urnas. Caso a ação vá adiante, ela atrasaria o resultado do Estado crucial para ambos os candidatos.
Vinte e três comediantes independentes de Los Angeles lançaram um álbum de piadas políticas chamado "Burn this Election", a maioria contra Donald Trump, e o colocaram à venda online nesta terça-feira, por US$ 9,99 (no site ). Todo o dinheiro arrecado será revertido para a RAINN, uma rede nacional de apoia a vítimas de estupro, abuso e incesto.
O jornal "The Guardian" divulgou pesquisa realizada na saída dos locais de votação que indica que um quinto dos eleitores de Hillary Clinton votaram nela apenas por rejeição a Donald Trump, enquanto 27% dos que preferiram o republicano dizem ter baseado a escolha para atrapalhar a democrata.
De acordo com a mesma pesquisa, o comparecimento às urnas até agora se mantém no mesmo nível daquele registrado na última eleição presidencial em 2012. Caso isso se comprove até o fechamento das urnas, será uma vantagem para Hillary.
Segundo o jornal "Washington Post", eleitores de Atlanta relataram problemas em obter cédulas provisórias nos locais de votação. Aqueles que não conseguem comprovar que estão aptos a votar podem escolher um candidato mesmo assim e ter o voto computado mais tarde nesta semana.
Um dos pontos críticos, segundo a ONG Lawyers Committee for Civil Rights Under Law, é um distrito do sudoeste de Atlanta onde 95% da população é negra.
O ex-presidente George W. Bush e sua mulher, Laura, não votaram no candidato de seu partido, o republicano Donald Trump, informa Anna Virginia Balloussier, de Nova York.
Tampouco escolheram a democrata Hillary Clinton.
O casal preferiu deixar em branco a escolha presidencial, votando apenas em candidatos ao Congresso, segundo Freddy Ford, porta-voz do ex-mandatário.
Bush é irmão do ex-governador da Flórida Jeb Bush, derrotado e humilhado por Trump nas prévias partidárias —um dos apelidos que o empresário lhe deu, "Jeb Baixa Energia", perseguiu-o por toda a corrida.
O pai dos irmãos e também ex-presidente, George H. W. Bush, chegou a dizer em evento privado que seu voto iria para Hillary.
Detalhe: a confissão foi feita para Kathleen Kennedy, filha do democrata Robert Kennedy, irmão do presidente assassinado JFK. Ela se apressou para divulgar na internet o vídeo do ex-presidente republicano que preferia uma democrata na Casa Branca do que ver Trump no posto.
A 'TV Folha' realiza uma cobertura especial sobre a eleição norte-americana com a presença de especialistas, correspondentes da Folha nos Estados Unidos e colunistas do jornal.
No programa desta terça participam o correspondente da Folha nos EUA, Marcelo Ninio, o editor-executivo do jornal, Sérgio Dávila, a editora do caderno Mundo, Luciana Coelho, o correspondente no Brasil do jornal norte-americano "Washington Post", Dom Phillips, e o repórter especial e ex-correspondente da Folha em Washington Raul Juste Lores.
A mesa é comandada pelo repórter especial Fernando Canzian.
Bolsas de apostas indicam que a candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, tem grandes chances de derrotar o republicano Donald Trump nas eleições americanas, informa a Reuters.
Apesar de Trump ter recuperado força na sua probabilidade de vencer nas últimas semanas, a maioria dos centros de aposta indicam que Hillary tem 75% de chance de ser eleita.
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Segundo a empresa britânica Ladbrokes, a eleição americana recebeu mais apostas do que o plebiscito que decidiu pela saída britânica da união Europeia, o "brexit".