Marcelo Castro (PMDB) foi ministro da saúde no governo Dilma e tem, além da indicação do próprio partido, o apoio do PT.

"Se não tivermos o devido cuidado, o Executivo e o Judiciário avançam sobre o poder Legislativo. Esse poder precisa da nossa participação para ser cada vez mais autônomo, soberano, altivo e jamais submisso", afirma Marcelo Castro.

Castro dirige-se aos colegas e afirma que eles representam não apenas a si mesmos, mas a milhões de brasileiros.
"Vocês conhecem minha história. Estou aqui no quinto mandato. Quantas batalhas enfrentamos aqui?", diz.

Marcelo Castro adota um discurso conciliatório. "Nenhum partido será desrespeitado. Não tomarei nenhuma decisão autoritária. Trabalharei com harmonia".

"Tenho certeza que a sociedade brasileira não está satisfeita com o parlamento", diz Castro. "Está na hora de fazermos uma profunda autocrítica. Precisamos de ações efetivas para nos aproximarmos da sociedade brasileira".

Marcelo Castro aparece na TV com seu discurso e deputados do PMDB aliados a Temer ironizam: "aí o estadista"

Castro relembra as manifestações populares e o slogan "não nos representam", usado em vários protestos. O deputado afirma que a Câmara precisa intensificar o diálogo com a população para "não ser mais ridicularizado".

Em seu discurso, Castro defende também a diminuição da burocracia no regimento da Câmara.

O próximo a falar é Rogério Rosso (PSD-DF). Ele é o 11º candidato a discursar nesta noite

Depois de Rosso, discursarão mais três candidatos: Espiridião Amin (PP-SC), Gilberto Nascimento (PSC-SP) e Orlando Silva (PC do B-SP)